A Atlas VPN fez uma lista com as empresas tecnológicas com mais vulnerabilidades durante o primeiro semestre de 2021. Os cibercriminosos estão sempre à procura de novas formas de contornar as proteções e encontrar oportunidades de ataque, ao passo que as empresas procuram antecipar ou mitigar os problemas através das atualizações do seu software.

O relatório aponta a Google e a Microsoft como as empresas que mais casos de vulnerabilidades acumularam durante a primeira metade do ano. No entanto, indica que nem todas as vulnerabilidades expostas significaram danos críticos, poderiam ter sido utilizadas em ataques. A empresa diz que a sua lista se baseia num relatório tecnológico da Telefonica Tech, que analisa a segurança em equipamentos móveis e as vulnerabilidades mais comuns no panorama atual da cibersegurança.

Empresas mais vulneráveis

Na lista, a Google assume o primeiro lugar com 547 vulnerabilidades nesta primeira metade do ano, muito devido ao Chrome que continua a ser popular entre os hackers pela quantidade de utilizadores que usa o browser. Segue-se a Mirosoft, com 432 casos. A polémica do Exchange Server não passou ao lado do estudo. A fechar o pódio está a Oracle, onde foram registadas 316 vulnerabilidades no mesmo período, salientando que a maioria foi encontrada na plataforma Oracle Weblogic Server, utilizada pelos criadores de aplicações baseadas em Java.

Na lista constam ainda a Cisco com 200 vulnerabilidades, a SAP com 118, seguindo-se a IBM com 69. As quatro outras empresas da lista são a Jenkins com 68, Apple com 67, Linux com 65 e por fim, a Aruba com 56.

A Atlas VPN refere ainda que as vulnerabilidades são agrupadas por nível de risco, de 0-10, e que no primeiro semestre foram encontradas 1.023 vulnerabilidades com nível 10. As vulnerabilidades de nível 8 foram as mais registadas com 2.164 casos.

Níveis de risco de vulnerabilidades

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