De acordo com uma notícia avançada esta segunda-feira pelo The Wall Street Journal, o projeto terá arrancado há pouco mais de dois anos e neste momento envolve quatro pessoas. A equipa concentra esforços na tecnologia de iões de lítio e na tarefa de conseguir aumentar a energia que é possível acumular nas baterias SS (Solid State) e garantir que esse upgrade não tem implicações significativas no que se refere aos preços.

Um dos focos do trabalho do grupo está na criação de um sistema que permita aumentar a autonomia dos Google Glass e o tempo que o utilizador pode desfrutar de conteúdos a partir dos óculos sem ter de os carregar.



Os eletrólitos líquidos normalmente usados nas baterias convencionais de iões de lítio são substituídos por eletrólitos sólidos, o que também permite fazer alterações nos eletrodos de ligação e guardar maiores quantidades de energia, numa peça de dimensões menores. A tecnologia já está a ser usadas em várias áreas e para diferentes tipos de dispositivos, mas o preço ainda representa uma barreira ao desenvolvimento mais acelerado.



A confirmar-se o envolvimento da Google neste domínio, a empresa é mais uma a trabalhar para encontrar melhores soluções para um problema que domina a indústria e que ganha relevância à medida que dependemos cada vez mais dos dispositivos eletrónicos para trabalhar e os usamos cada vez mais noutros domínios da vida.

A própria Google está a trabalhar com outros fabricantes, envolvidos no desenvolvimento de tecnologias inovadoras neste domínio, mas aparentemente quer ter um envolvimento mais direto na resolução da questão e por isso deu-lhe espaço no laboratório onde desenvolve os seus projetos mais secretos, o Google X.


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