Dois anos após o governo Português selar com Bill Gates um Memorando de Entendimento para a cooperação no desenvolvimento de competências que permitissem aumentar a produtividade e crescimento nacional, é agora anunciado que o conjunto de medidas propostas por ambas as partes atingiu o estado de "execução plena".



Lançadas no âmbito do Plano Tecnológico, as 18 iniciativas de carácter estrutural propostas permitiram "qualificar mais e melhor o País para os desafios da sociedade do conhecimento, ajudando a colocar Portugal no mapa tecnológico global, o que atrai investimentos significativos no domínio dos serviços tecnológicos e do desenvolvimento de centros de excelência", diz Carlos Zorrinho, coordenador do Plano Tecnológico.



Na perspectiva da Microsoft o acordo teve o mérito de contribuir para diminuir o atraso tecnológico do país, embora não seja possível vencer esta lacuna "em dois ou três anos, mas provavelmente numa geração", reconhece Nuno Duarte, director-geral da subsidiária portuguesa.



Uma das áreas centrais do protocolo foi a educação onde foram implementadas medidas para melhorar as capacidades tecnológicas das instituições e a colaborações entre instituições de ensino superior nacionais e norte-americanas. Nesta área da educação protocolos com o Instituto do Emprego e Formação Profissional também permitiram colocar jovens licenciados em estágios nas empresas que compõem a rede de parceiros Microsoft.



A luta contra a criminalidade online, com a criação de um protocolo bilateral com a PJ, o desenvolvimento em consórcio do site para a Segurança na Internet - Internet Segura -, a criação de Centros de Desenvolvimento de Software ou a colaboração com países africanos de língua oficial portuguesa são outros exemplos de medidas já executadas.



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