Em 50 anos no mercado, a Hisense procura estabelecer-se nos diversos mercados internacionais, e no caso de Portugal, a marca já se encontra há três anos. Mas a partir de junho vai ser feito um “upgrade” na sua presença nacional, com a abertura de um armazém, procurando não só passar a fazer a faturação no país, mas igualmente estar mais próximo dos clientes e parceiros a nível nacional. A empresa está presente no mercado B2B, mas tem feito um esforço para trazer o melhor preço e qualidade dos seus equipamentos aos consumidores, salientou Pedro Santos, Diretor da Gama Castanha da Hisense durante uma apresentação presencial.
Aliás, a Hisense procurou mesmo estabelecer essa presença em Portugal ao organizar o seu primeiro evento no país, equipamento uma casa em Lisboa com televisores e eletrodomésticos para mostrar à imprensa e parceiros nos próximos dias.
A fabricante repete o patrocínio do Europeu de Futebol, com o mote “A sua casa, o seu estádio”, justificando assim um refrescar de novos televisores, mas também uma linha completa de eletrodomésticos de cozinha, para clientes que desejem apenas uma marca em todos os elementos. E como novidade para este ano, a Hisense tem também uma nova linha de soundbars, que ajudam a projetar o som em casa, mesmo que os seus televisores ofereçam as mais avançadas tecnologias como Dolby Atmos, com colunas encaixadas no próprio ecrã.
Televisores com as principais tecnologias do mercado
Em praticamente todos os modelos de televisores a marca oferece as mais recentes tecnologias como o Bolby Vision IQ, AI picture Optimization, Quantum Dot, Game Pro Mode, assim como a nova geração do seu sistema operativo, o VIDAA 5.0. Aliás, a Hisense referiu que o seu sistema operativo tem agora o assistente inteligente VIDAA Voice, deixando de lado o anterior Alexa. O seu assistente pode ser utilizado tanto no comando da TV, que tem controlo por voz, como a aplicação para smartphone. E inclui português nativo, cujas vozes foram mesmo gravadas pela equipa portuguesa da marca, entre colaboradores e vendedores. A marca diz que o sistema de IA dos televisores adaptam-se aos utilizadores, na sugestão de programas, mediante os seus gostos.
Veja na galeria as fotografias de alguns dos modelos apresentados:
Quanto aos novos modelos, o Hisense A9G tem um ecrã OLED, equipado com dois woofers traseiros para maior propagação do som e certificação Dolby Atmos. Durante a demonstração, como o volume a meio, nem se conseguia ouvir os presentes na sala, tal a altura do som, e sem destorção. Garante a capacidade de pretos mais imersivos e maiores contrastes. Oferece tecnologia IMAX Enhanced, procurando uma imagem 4K a 120 Hz com boa definição, através de um ecrã antirreflexos. Tem a garantia da certificação TÜV Rheinland, reduzindo a emissão das luzes azuis nocivas aos olhos.
A Hisense vai comunicar o seu modelo A7 como um QLED de 4K, pois incorpora as tecnologias Quantum Dot com grande gama de cores, assim como Dolby Vision e Dolby Atmos. Apesar do painel ser de 60 Hz, oferece o modo de jogo e otimização de imagem através de IA. A gama tem modelos que começam nas 43 polegadas até às 75 polegadas, e para já sabe o preço dos modelos de 50 polegadas por 699 euros, com todos os modelos a suportar HDMI 2.1.
Todos os modelos beneficiam ainda do novo Filmmaker Mode, que permite uma experiência de imagem dos filmes tal como os cineastas os conceberam, diz a marca. Trata-se de um modo de imagem que pretende elevar a experiência cinematográfica na sala de estar.
A linha A6 é a sua gama de entrada, com modelos a começar nas 43 polegadas a 399 euros ou o de 50 polegadas a 499 euros. Mantém o mesmo design de moldura minimalista dos restantes modelos, assim como alguns mimos tecnológicos, como Dolby Vision. Tem um ecrã de 60 Hz, mas faz upscalling para simular um visor a 100 hz, através da tecnologia Smooth Motion.
O televisor Hisense U8 é um modelo ULED, com ecrã 4K suportado por 120 Hz nativos, o modelo ideal para desfrutar todas as capacidades da nova geração de consolas. O seu ecrã tem 1.000 nits de brilho, e garante as tecnologias Quantum Dot, Dolby Atmos e Vision. O modelo tem dois woofers atrás e ainda uma coluna no topo da moldura superior com a capacidade de projetar facilmente o som pela sala. O modelo tem dois tamanhos, um de 55 polegadas a 1.299 euros e um de 65 polegadas a 1.799 euros.
À procura do mercado agora virado para a tecnologia MiniLED, o televisor Hisense U9GQ é a nova geração da sua série Premium. A imagem é composta por mais de 10.000 LEDs de retroiluminação, garantindo um brilho de até 2.000 nits. Através de melhores negros e contrastes mais detalhados, os utilizadores têm maior controlo da retroiluminação. O modelo inclui suporte a todas as tecnologias referidas anteriormente, incluindo ainda HDR10+ e Quantum DOT.
Veja na galeria fotos da Casa Hisense:
Por fim, o “peso pesado” da Hisense, o regresso da sua Laser TV num novo modelo. A marca refere que fez algumas remodelações no seu tamanho, oferecendo agora uma versão de 88 polegadas, ao contrário dos anteriores que estavam disponíveis apenas de 100 para cima. A empresa diz que este modelo pode ser utilizado numa sala de dimensões mais convencionais, necessitando apenas de uns três metros para garantir o conforto de visionamento. E tem a certificação TÜV Rheinland que diminui o cansaço na vista.
O seu ecrã sónico apresenta a imagem refletida, e não projetada do seu projetor, uma caixa com dimensões ainda consideráveis. Outra novidade do modelo é que desta vez tem uma coluna (composta por muitas mini colunas) em toda a área do ecrã, garantindo uma maior envolvência de som. Tem ainda um sensor de segurança que no caso de uma criança meter a cara na área do laser, esta desliga-se automaticamente.
O seu preço é de 4.499 euros, mas pode ser encontrada mais em conta durante os períodos de promoção.
Segundo referiu Pedro Santos ao SAPO TEK, a Hisense tem como objetivo de tornar-se a marca “número 3” no mercado, atrás da Samsung e LG. “Temos vindo a ganhar quota do mercado e posso dizer que segundo dados do último mês estamos já com 12% do mercado de televisores”, salientando a tecnologia dos seus modelos ao serviço dos consumidores. “Acredito que até ao final do ano consigamos chegar até aos 14%”.
Pedro Santos destaca que a qualidade de imagem é aquilo que os consumidores mais procuram, “e por isso é que destaco a nossa tecnologia Quantum DOT em modelos de média e baixa gama, que é importante para o consumidor, pois trás vantagem na qualidade de imagem para quem procura os serviços de streaming como o Netflix que têm conteúdos em HDR.
Com a pandemia, as pessoas ficaram em casa e deixaram de ir ao cinema, aumentando a procura de novos televisores, que para a marca foi muito positivo. “E as pessoas procuram produtos com um pouco mais de qualidade, o mercado está a posicionar-se não em modelos de entrada, mas num investimento a longo prazo”.
Questionado sobre o futuro da tecnologia dos televisores, Pedro Santos diz que o MiniLED vai permitir os equipamentos posicionarem-se como um OLED, “pois ao nível de contrastes a tecnologia OLED é a única que permite proporcionar contrastes perfeitos, a 100%, porque consegue desligar os pixéis que são orgânicos, mas não consegue reproduzir uma imagem com tanto brilho e tanta cor como nos LEDs. A tecnologia do MiniLED, à medida que se tornar mais avançada, vai poder oferecer uma qualidade de imagem superior ao OLED”, salienta Pedro Santos, fazendo uma comparação antiga entre o Plasma e o LCD. “Todos sabíamos que o Plasma tinha melhor qualidade de cor que o LCD, mas a tecnologia que vingou foi o LCD, pela relação do preço e qualidade de imagem.
O enxoval da Hisense para a cozinha
Na casa Hisense estiveram presentes os eletrodomésticos da sua nova linha, como os dois modelos de frigoríficos americanos presentes, um com e outro sem dispensador de água/gelo. A marca destaca a flexibilidade dos seus frigoríficos, pela capacidade de fazer o ar circular no interior com divisão de odores. O combinado tem uma gaveta para zero graus e frescos.
Já os modelos americanos destacam-se pela tecnologia My Fresh como diferenciadora, em que os utilizadores podem optar entre tornar uma certa área do frigorifico um congelador ou normal, mediante as suas necessidades. Se precisar de mais área para congelação pode ir “roubar” a outra parte normal do eletrodoméstico.
A marca junta ainda uma máquina de lavar loiça inteligente, com sistema de abertura automática de porta para libertar o vapor. Os seus botões ficam escondidos com a porta fechada. Curiosa a placa de indução, em que pode optar por combinar os seus sensores na vertical, ou seja, utilizar dois aquecimentos em conjunto para panelas maiores. Tem um total de 7.200 W distribuídos pelos quatro sensores, mas o sistema Power Boost permite direcionar mais energia para um deles caso necessite de ferver água rapidamente, por exemplo.
A coleção tem ainda máquinas de lavar roupa, climatização, micro-ondas, com diversas tecnologias inteligentes para ajudar os utilizadores a otimizar o tempo e os custos.
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