A HP lançou em Setembro a sua primeira campanha publicitária de âmbito verdadeiramente mundial para comunicar o conceito de que o computador volta a ser pessoal, mesmo quando usado em ambiente de trabalho. A campanha já está a rodar também em Portugal, onde o investimento terá rondado os 250 mil euros, a preços de tabela.
Alexandre Silveira, responsável de marketing do Grupo de sistemas pessoais da HP Portugal, defende que, a par do telemóvel, o computador, desktop ou portátil, é onde temos guardada mais informação pessoal. De cartas a fotografias, passando por dados bancários, o computador faz cada vez mais parte da vida de todos os utilizadores não sendo uma commodity, ao contrário do que tem vindo a ser defendido por algumas empresas, sustenta Alexandre Silveira em conferência de imprensa.
Em paralelo com a campanha publicitária a HP anunciou também hoje vários equipamentos novos nos segmentos de computadores portáteis, desktops, workstations e PDAs, muitos deles virados para o mercado empresarial. Entre as novidades contam-se os desktops dc7700, dc5750 e dc5700, que estarão à venda no mês de Outubro. Na mesma data chega ao mercado o iPAQ hw6815, um smartphone com Windows Mobile 5.0, onde as funções de ligação ao email e redes empresariais estão reforçadas.
Transversalmente a todos os produtos a HP Portugal assenta a sua filosofia no conceito de Total Care, onde a venda de produtos está integrada com o serviço, melhorando a experiência de utilização. A empresa, que detém a liderança de vendas do primeiro semestre em todos os segmentos de computadores pessoais em Portugal, quer manter o primeiro lugar, dando mais valor acrescentado ao cliente, explica Tiago Drummond Borges, Director geral do Grupo de sistemas pessoais da HP Portugal.
Perspectivas cinzentas para o segundo semestre
De acordo com o Director geral do Grupo de sistemas pessoais da empresa, no primeiro semestre de 2006 esta área facturou entre 60 e 65 milhões de euros mas foi penalizada pelo decréscimo de vendas de desktops no mercado profissional. Ao todo a HP terá vendido 82 mil unidades, sendo a área de consumo e os portáteis os grandes dinamizadores do mercado.
As tendências são semelhantes às identificadas pelos últimos números da IDC Portugal relativamente à venda de computadores no país, que mostram que mais uma vez são os computadores portáteis que sustentam as taxas de crescimento positivas, enquanto nos computadores de secretária a variação é negativa, face ao período homólogo (veja Notícias Relacionadas).
Tiago Drummond Borges acredita que no próximo semestre serão mantidas as mesmas orientações, continuando o declínio do mercado de computadores de secretária para as empresas, penalizada pela incerteza da data de comercialização do Windows Vista, e a subida de vendas nos portáteis. "Esperamos que [no próximo ano] o Vista dê um novo alento ao mercado [...] A incerteza da data de comercialização também não ajuda", afirmou em conferência de imprensa.
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