As empresas que trabalham com aplicações de grande complexidade e pretendem melhorar os níveis de eficiência dos seus sistemas de informação são os principais alvos de um conjunto de serviços para computação em grelha e computação autónoma agora apresentados pela IBM. Entre estas empresas contam-se as grandes corretoras de Wall Street que tipicamente usam os seus servidores para simulações financeiras de alta complexidade, na procura do melhor investimento a aconselhar aos seus clientes.
Estes cálculos demoram normalmente algumas horas, se confinados a um pequeno número de servidores. A proposta da IBM é que as empresas passem a efectuar este tipo de operação através de computação em grelha, reduzindo o tempo para realizar determinada tarefa e melhorando a utilização dos servidores disponíveis na empresa.
O conjunto de produtos foi apresentado nos Estados Unidos por Dan Powers, vice-presidente para a área de estratégias de computação em grelha que detalhou algumas das ferramentas já desenvolvidas e adiantou que a empresa tem em curso cerca de 100 projectos utilizando esta tecnologia, cita a C|net.
Esta apresentação teve lugar para alguns casos práticos. Entre os pilotos conta-se a Bowne & Co, uma das maiores empresas de impressão dos Estados Unidos que garantiu ter melhorado a sua performance em cerca de 50 por cento, depois de colocar as suas aplicações mais críticas em grelha.
A combinação da computação em grelha - que potencia a ligação entre recursos de software e hardware separados geograficamente - e computação autónoma surgem em linha com a estratégia delineada pela IBM há cerca de um ano e que visa dotar os computadores de capacidades de decisão e desempenho de tarefas de auto-diagnóstico, libertando os administradores de sistemas deste tipo de funções rotineiras.
Dan Powers estima que os administradores de sistemas gastem 70 a 80 por cento dos seus orçamentos com a gestão da rede, tendo em conta que por cada vez que pretendem instalar um novo servidor terão de despender tempo com a sua configuração, testes e conexão. O IBM Intelligent Orchestrator - uma das ferramentas apresentadas - pretende ajudar as empresas nesta tarefa.
A IBM não está sozinha neste mercado, contando já com a concorrência da Hewlett-Packard, e da Sun Microsystems, mas a empresa garante que está a utilizar 2 mil empregados provenientes de várias áreas da IBM para desenvolver serviços nesta área.
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