Intel anuncia protótipo de chip compatível com todas as normas Wi-Fi

21 jun 2005 10:49

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O chip que a Intel está a desenhar é compatível com as três principais normas Wi-Fi usadas hoje e com o 802.11n, que em breve chegará ao mercado. A empresa diz que conseguiu melhorar a integração de várias normas rádio no mesmo circuito CMOS.

A Intel está a desenvolver um novo chip que além das três normas WI-FI usadas actualmente (a, b e g) suporta também um novo standard mais rápido que ainda não está disponível no mercado. Recorde-se que o 802.11n será a próxima geração da tecnologia sem fios que permite velocidades de transmissão de dados próximas dos 100 megabits, contra os 54 Mbps assegurados pelas normas vigentes do standard.

De acordo com a fabricante, o protótipo está a ser concebido a partir de um método de fabrico já tradicional, baseado em circuitos CMOS, tendo sido conseguido combinar várias tecnologias no mesmo circuito, ao contrário do que acontecia até agora com a exigência de diferentes circuitos para cada uma das normas de rádio. Este chip permite a transmissão de vários streams de vídeo de alta qualidade em simultâneo, o que garante poupanças de custos para fabricantes e utilizadores que passam a ter um leque de compatibilidade mais alargado.

A Intel descreve o seu protótipo como um system-in-a-package e identifica um conjunto de vantagens neste método de concepção de chips que a empresa garante poder trazer ganhos em termos de performance e custos a curto prazo.

"Este design system-in-a-package usa mais circuitos de baixa voltagem de que nós alguma vez usámos no passado, o que significa que podemos torná-lo um chip mais barato e que proporcione maior autonomia das baterias", detalhou o director da Intel para a área de investigação em circuitos de comunicações, Krishnamurthy Soumyanath, numa apresentação do protótipo no Japão, citado pela WebPro.

A fabricante não avançou datas para a comercialização da nova tecnologia que segundo os analistas poderá provocar novos anúncios a breve prazo, por parte de concorrentes como a Texas Instruments, e que deverá estar no mercado em dois a três anos.