
Esta terça-feira chegaram ao mercado os novos portáteis Surface da Microsoft, agora otimizados com a inteligência artificial Copilot+.
Os modelos devem permitir que os utilizadores acedam a recursos de IA nos seus dispositivos sem depender da nuvem, o que requer mais energia, leva mais tempo e torna a experiência mais lenta.
Estes computadores estão equipados com uma NPU, um chip especializado para tarefas de IA, que ajuda a melhorar a qualidade da edição de fotos, transcrição e tradução ao vivo, bem como a função "Recall" que permite ao utilizador recuar no tempo no seu PC e ver todas as janelas que foram abertas. No entanto, a Microsoft decidiu remover esse recurso e mantê-lo apenas como teste, por questões de privacidade.
Veja na galeria imagens dos novos Surface
Por enquanto, dispositivos projetados por fabricantes como HP e Asus funcionam exclusivamente com uma nova linha de processadores chamada Snapdragon X Elite e Plus, construída pela gigante californiana Qualcomm.
"Estamos a redefinir o que um laptop faz para o utilizador", realçou Durga Malladi, vice-presidente da Qualcomm, à agência France-Presse na conferência de tecnologia Collision, em Toronto. "Achamos que este é o renascimento do PC", acrescentou.
No lançamento dos seus computadores com IA, em maio, a Microsoft estimou que mais de 50 milhões de máquinas serão vendidas nos próximos 12 meses, perante o "apetite" dos desenvolvedores e do público por estes assistentes digitais que antecipam as necessidades do utilizador. Este é um mercado para o qual a cadeia de distribuição norte-americana Best Buy se prepara, através da formação de dezenas de milhares de colaboradores na venda e manutenção da nova gama de PC.
Alguns especialistas do sector, no entanto, são mais cautelosos, alertando que os benefícios reais da adoção de um laptop habilitado para IA ainda não são suficientemente convincentes e levarão tempo.
"As características escaláveis da IA não são revolucionárias o suficiente para perturbar os hábitos de compra tradicionais", destacaram os analistas da Forrester.
Desde o lançamento do ChatGPT no final de 2022, a Microsoft tem promovido fortemente a integração de IA generativa nos seus produtos como Teams, Outlook e Windows. O Google rapidamente seguiu o exemplo e, no início do mês, a Apple revelou o Apple Intelligence, nome do seu modelo de IA generativa que equipará os seus dispositivos, desde o iPhone ao Mac.
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