Embora as informações citando fontes bem colocadas e não identificadas fossem muitas, a verdade é que a Apple se revelou mais uma vez eficaz a guardar segredos e a conseguir usar o efeito surpresa para dar grandiosidade às suas apresentações.

Depois de meses de antecipação, foi só em finais de Janeiro que Steve Jobs veio, finalmente, confirmar a existência do tablet da Apple. E logo instantaneamente se geraram novos rumores.

Os mais recentes dão conta de que a gigante da maçã terá conseguido obter do U.S. Patent and Trademark Office a transferência do registo da marca iPad , detida anteriormente pela Fujitsu.

Fala-se também que o stock de tablets reservado às pré-vendas terá esgotado, tal foi a procura, obrigando ao adiamento de algumas entregas.

Segundo o The Wall Street Journal, na primeira semana de encomendas, a Apple terá vendido dezenas de milhares de tablets. A manter-se o ritmo de solicitação, é natural que o iPad ultrapasse, nos primeiros três meses de disponibilização, os resultados "históricos" obtidos com o primeiro iPhone.

Tal poderá começar a provar-se, ou não, a partir deste sábado, com a chegada do dispositivo às lojas norte-americanas e por sua vez, às mãos dos consumidores, que dirão de sua justiça.

As primeiras críticas com a “mão na massa”, feitas por jornais como o The New York Times e o The Wall Street Journal, foram bastante positivas, com as capacidades multimédia e a autonomia da bateria a serem elogiadas.

Para além do próprio equipamento, parte do segredo irá residir nas aplicações criadas para correrem no iPad, e há várias empresas portuguesas à procura de acompanhar a Apple nesta área. Inovaworks, NDrive e o Sapo são algumas das empresas que estão a adaptar versões das suas aplicações móveis para o tablet.