O iPhone 5 começou hoje a ser vendido oficialmente em Portugal, que em conjunto com mais 22 países entra na segunda fase de comercialização do novo smartphone da Apple. Apesar das criticas e das falhas apontadas, o equipamento continua a gerar entusiasmo dos utilizadores em todo o mundo, que se refletem em vendas, e Portugal não escapa a este clima de euforia (embora mais moderado), mesmo com a crise económica que se sente no país.

O TeK já tinha escrito ontem que o lançamento do iPhone 5 não mobilizou iniciativas especiais por parte das lojas e dos operadores, e só a Vodafone abriu duas lojas à meia noite - a Action Store do Parque das Nações e a loja do Edifício do Porto - mas só para entregar os equipamentos a quem tinha feito as pré-reservas.

E o ambiente chegou a aquecer, com uma afluência significativa dos primeiros entusiastas, como se pode ver nas fotos abaixo - cedidas pela Vodafone.

Hoje, nas lojas da TMN, os clientes também mostravam o seu entusiasmo e faziam fila para experimentar o novo iPhone. (imagem cedida pela TMN).

[caption]Nome imagem[/caption]

Mesmo sem iniciativas especiais - e apesar dos preços elevados que começam nos 680 euros para o iPhone 5 de 16 GB sem fidelização a um plano tarifário - os portugueses mostraram o seu interesse em comprar o smartphone. Na TMN a primeira pré-venda foi feita apenas dois minutos depois de ter sido aberta essa possibilidade online, às zero horas do dia 21 de setembro, e o stock reservado para as pré-vendas chegou mesmo a esgotar.

No site da Vodafone os três modelos disponíveis - de 16, 32 e 64 GB - já estão esgotados, e algumas lojas da marca já entraram também em rutura de stocks.

Nenhum dos operadores divulga números de vendas, como já é habitual, mas o facto de esgotarem os stocks não deixa de ser indicador de entusiasmo na procura, que é semelhante ao que se registou noutros países, mesmo que não no mesmo volume.

Francisco Jerónimo, responsável da IDC pela análise do mercado mobile na Europa, admitia ontem ao TeK que as expectativas de venda do novo iPhone em Portugal não são muito elevadas, devido ao preço do equipamento e à situação económica. Este responsável da empresa de análise de mercado estima que no quarto trimestre a Apple venda cerca de 60 mil unidades do iPhone em Portugal, o que corresponde a apenas 13% do mercado de smartphones.

Uma questão de preço

O novo iPhone traz novidades a nível da velocidade de processamento, da qualidade e dimensão do ecrã, e também das funcionalidades do sistema operativo, como o TeK já escreveu numa montra dedicada às 8 diferenças do smartphone em relação à geração anterior. E uma análise já feita ao iPhone 5 mostra que o terminal tem argumentos de monta para se bater contra a concorrência de topo de gama que já está no mercado.

Mas "não há bela sem senão" e o preço pode ser um obstáculo importante. Em preços de tabela o iPhone 5 de 16 GB custa 689 euros, o de 32 GB 799 euros e o de 64 GB chega aos 899 euros. Mais do que um computador portátil de gama média e bastante acima do salário mínimo português, fixado nos 450 euros.

Sem adesão a um plano de fidelização tarifária dos operadores, o preço do iPhone 5 é igual em todo o lado, para os três modelos que se encontram à venda, embora nas lojas online da Optimus, TMN, Vodafone todos gozem de um desconto de 10 euros.

Mas com a adesão a um tarifário de operador, com fidelização por 24 meses, o custo inicial baixa significativamente, e pode começar nos 129 euros com a Optimus, ou 149 com a TMN e a Vodafone.

Olhando para os planos Smart da Optimus, a compra de um iPhone de 16 GB associado a um plano Smart 100 reduz o preço do equipamento para 129,9 euros, mas o cliente tem de pagar mensalmente 107,11 euros de mensalidade.

[caption]Nome imagem[/caption]

Na TMN, para o mesmo modelo o valor mais baixo é de 149,9 euros, no tarifário unlimited 100, com uma mensalidade de 103,10 euros.

[caption]Nome imagem[/caption]

E na Vodafone os clientes particulares podem também comprar o iPhone 5 a partir de 149,9 euros, com adesão aos planos Best Top, onde a mensalidade é também de 103,10 euros por mês, durante 24 meses.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico