O malware difundido foi detectado pelos analistas da Kaspersky Lab que explicam que os cibercriminosos utilizam métodos de engenharia social para levar os utilizadores do serviço VoIP - que começa hoje a acolher os mais de 100 milhões de utilizadores do descontinuado Messenger - a clicarem nos links maliciosos.

Embora com a promessa de mostrar uma foto ou um vídeo interessantes, os links, ao serem clicados, instalam nos equipamentos das vítimas um malware que transforma os computadores em causa em "escravos", capazes de gerar Bitcoins, a moeda virtual que se converteu numa das alternativas mais populares ao "pagamento físico" na Internet.

Este malware irá necessitar de grande parte da capacidade de processamento do PC, que ficará mais lento, instável ou mesmo inutilizável, avisa-se.

Segundo a Kaspersky Lab, os links maliciosos foram distribuídos em dois grandes momentos: o primeiro no início de Março e o segundo registado nos últimos dias, e que tem atingido vários países da Europa, como Alemanha, Espanha, Itália, Polónia e Rússia.

Pensa-se que a "campanha" mais recente esteja directamente ligada à subida da taxa de câmbio das Bitcoins, que alcançou o seu máximo histórico no passado dia 5 de Abril (132 dólares por moeda).

"A Bitcoin implica anonimato total (…) o que torna as transacções muito difíceis de seguir, deixando os cibercriminosos seguros". Desta forma, a botnet Bitcoin criada só pode revelar-se numa excelente fonte de rendimentos para o seu proprietário, referem os analistas da Kaspersky Lab num comunicado enviado à imprensa.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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