Já está à venda a segunda versão do computador Magalhães. Baseado no conceito Classmate da Intel, o equipamento fabricado pela JP Sá Couto está disponível em duas versões que custam 329 e 399 euros, preços que distinguem a versão de 160 e 250 GB.

Entre si as versões comungam de uma RAM de 1 GB e o processador Atom N270 a 1,6 GHz. Distinguem-nos a capacidade da bateria, mais autónoma com o modelo Premium que conta com 6 células de bateria. É também especificidade deste modelo o módulo 3G integrado.

Com um monitor e um teclado maior, o novo MG2 - apresentado em Janeiro - também permite fazer a ligação directa a uma televisão, graças à saída VGA incorporada, bem como escrever directamente no ecrã com a caneta incluída no equipamento. No que se refere ao novo sistema operativo, o Magalhães 2 integra o Windows 7, lançado também à meia-noite de hoje.

Ainda não há certezas quanto à reedição da parceria com o Governo, que no ano passado levou o Magalhães aos alunos do 1º ciclo, com reserva directa através das escolas, mas o fabricante português apostou mesmo assim numa segunda geração de equipamentos a pensar nos mercado internacionais e em novos públicos no mercado português, o que justifica a opção por um ecrã maior que o disponibilizado com a versão anterior. Desta vez o campo de visão do portátil é de 10,1 polegadas, contra as 8,9 polegadas anteriores.

Venezuela é um dos mercados internacionais que já recebeu o Magalhães. Foram entregues até final do primeiro semestre 50 mil portáteis, metade do número acordado com o Governo de Hugo Chavez.

Luís Cabrita presidente do conselho de administração da Prológica, que integra com a JP Sá Couto a joint-venture Youtsu criada para explorar as oportunidades dos programas escolares de adopção de computadores, revelou recentemente num encontro organizado pela APDSI que o Projecto Magalhães já foi mostrado a 64 países, dos quais 20 são candidatos a fazer contratos a curto médio prazo.