
O Magalhães era o único computador que ia ao encontro das características exigidas pelo programa e-escolinha, segundo o presidente da Sonaecom, que esta tarde prestou esclarecimentos aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis.
Ângelo Paupério assumiu perante os deputados que só o computador da JP Sá Couto respondia às exigências definidas nos requisitos do e-escolinha, nomeadamente técnicos, prazos, reparação e sobretudo de preço.
Na comissão de inquérito, o responsável da Sonaecom explicou que as características mínimas dos computadores eram impostas e depois procuravam-se os modelos mais apelativos para os operadores e para o consumidor.
"Na pesquisa que fizemos encontrámos outros computadores mas, que satisfizessem todas as condições do caderno de encargos, não encontrámos mais nenhum", assegurou Ângelo Paupério, citado pelo Correio da Manhã. O responsável chegou a acrescentar "escolhemos este porque não encontrámos outro".
Recorde-se que nos esclarecimentos prestados à comissão parlamentar, Carlos Zorrinho tinha assegurado que o seu papel e o do gabinete para o Plano Tecnológico, organismo que dirigia na altura, "foi o de participar na concepção e incubação da ideia e depois de monitorizar os resultados".
Ao grupo interministerial onde participaram representantes do MOPTC, Ministério da Educação e Ministério do Trabalho coube a definição dos "requisitos genéricos" do computador que deveria ser usado no programa. A escolha do produto em concreto e da JP Sá Couto para o fabricar coube às empresas.
"Os operadores escolheram um computador e uma empresa". "O caminho para chegar aí [ao Magalhães e à JP Sá Couto] foi uma escolha dos operadores", assegurou.
Orçamento por aprovar
Na mesma comissão, o presidente da Sonaecom esclareceu que a Fundação, que gere o programa e-escola e e-escolinha, ainda não tem orçamento aprovado para 2010.
Aos deputados, Ângelo Paupério disse ainda que a Fundação para as Comunicações Móveis devia cerca de nove milhões de euros, sem juros, à Sonaecom, no final de Fevereiro.
Ângelo Paupério foi o primeiro dos responsáveis das três operadoras móveis a prestar esclarecimentos aos deputados da comissão de inquérito à fundação. Ainda durante esta semana, seguem-se os presidentes da Portugal Telecom e da Vodafone.
Esta semana será também ouvida a ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
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