Ao vivo a partir da CES 2024, a Hisense realizou uma conferência para apresentar os seus novos modelos de Smart TVs, ou melhor, para destacar algumas das novidades tecnológicas presentes nos equipamentos. O presidente da Hisense Americas, David Gold, assumiu o palco para revelar o compromisso de a empresa continuar a puxar pela tecnologia na transformação das salas de estar num centro de entretenimento, prometendo ultrapassar os limites da tecnologia de imagem.
Para a Hisense, a estratégia passa por re-imaginar cenários em que os ecrãs possam ser indispensáveis. Para David Gold, a empresa quer ir mais além da tecnologia e combinar as soluções e conhecimentos em cenários quotidianos. Na última década, a empresa tem vindo a registar um grande crescimento no seu negócio, estando presente em mais de 160 países, apoiadas por 66 empresas e escritórios espalhados pelo mundo. A empresa tem mais de 100 mil empregados a nível global e inclui 25 centros de Pesquisa e Investigação e 34 parques indústrias.
A empresa diz que em 2023 foi a segunda empresa que mais televisores distribuiu nas lojas, a nível global. Hospitais, museus, salas de escola são outros cenários onde a marca diz estar presente no dia-a-dia, com equipamentos de educação, bem-estar ou entretenimento. A tecnologia de imagem ajuda os profissionais do hospital a diagnosticar doenças ou os pais a verem com detalhe as ecografias das suas crianças.
A plataforma inteligente ConnectLife juntamente com o sistema operativo VIDAA TV OS pretendem ajudar as pessoas a tirarem melhor proveito da tecnologia no seu dia-a-dia, como por exemplo, organizarem as receitas para cozinhar as refeições nos equipamentos domésticos da cozinha. Os automóveis contam também com tecnologia de navegação e soluções de infotainment projetados diretamente para o para-brisas para maior segurança enquanto conduz, sem desviar o olhar e mantendo os olhos na estrada. Com isto, a marca pretende espalhar a sua presença na vida quotidiana das pessoas, não se limitando a construir ecrãs, mas como disse David Gold, a criar cenários úteis.
O seu processador inteligente que alimenta os televisores é usado no headset de realidade virtual, abrindo o leque de produtos relacionados com ecrãs. Muita da tecnologia presente nos vários produtos da empresa gira em torno da tecnologia da Laser TV
A apresentação durante a conferência fugiu ao habitual debitar de novos modelos e lista de funcionalidades. A empresa foi subtil ao demonstrar como desenvolve a tecnologia com base nas necessidades das pessoas. Doug Kernt, diretor de marketing da marca, destacou o MiniLED revelado no ano passado, referindo que lançou 12 modelos do mesmo, das 55 polegadas a 100 polegadas, numa estratégia de colocar a nova tecnologia no máximo de produtos.
E acrescenta que foi a marca que mais vendeu televisores MiniLED em 2023. Em contexto, salienta que 75% da Gen Z e Millennials preferem ver desporto nos ecrãs em casa em vez de irem ao estádio. E ainda que 73% dos pais assistem conteúdos com os seus filhos. A empresa vendeu mais 18X modelos de televisores de 85 polegadas quando comparado com 2022, salientando um compromisso de tornar estes modelos mais acessíveis. A fabricante diz que integrou a tecnologia MiniLED em toda a linha de televisores premium.
Os visitantes da CES podem encontrar no seu stand os novos modelos 8K Sonic Screen Laser TV da Hisense, o Ultra Black Screen TV e a tecnologia laser TriChroma com a nova tecnologia Dynamic Light Steering.
Ainda no seu discurso, David Gold não se esqueceu dos gamers. E afirma que o som, imagem, rapidez de resposta e mesmo as conexões online fazem parte de um conjunto de requisitos para tornar a experiência mais envolvente. Um novo modelo apresenta um sistema GameBar a 144 Hz, para que os jogadores tenham todas as ferramentas necessárias para jogar com fluidez. Os modelos estão também otimizados para outros conteúdos e os números da empresa indicam que 68% das famílias dos Estados Unidos consomem conteúdos em streaming. E por isso, a integração de Google TV com as ferramentas e acesso às plataformas são essenciais para os modelos da marca.
O chip Hi-View Engine X da Hisense reconhece rostos das imagens e atualiza os tons da imagem para melhorar o seu detalhe, reduzindo as distorções. O sistema Local Tone Optimization é uma das tecnologias presentes nos novos modelos. O mais recente modelo Laser TV promete ainda resoluções de 8K, reduzindo os brilhos intrusivos no ecrã. As cenas negras foram reduzidas em 50% e as imagens brilhantes aumentadas em 500%, com imagens com até 2.000 nits de brilho.
O sistema CanvasTV promete cruzar arte com personalização, permitindo pendurá-lo na parede como se fosse um quadro. Quando não está a ser usado, o modelo transforma-se numa moldura com uma obra de arte. O projetor é compacto, ideal para mostrar imagens de qualidade LaserTV nas paredes, sendo 70% mais pequeno que os modelos anteriores. Os modelos UX apresentam um ecrã Super Slim, com 13,6 mm, o equivalente a quatro fichas de casino emparelhadas, brincou o representante da Hisense.
A família ULED X ganhou dois novos membros, com 110 polegadas, com 10.000 bits de brilho e 40 mil local dimming zones. O modelo usa IA para regular os brilhos e cores do ecrã graças ao motor do chip da Hisense. Suporta Dolby Atmos e 95% de BT.2020.
A Hisense diz estar a criar produtos com propósito, de forma a revolucionar o entretenimento, mas também a vida das pessoas. Mais novidades em detalhe durante a CES que começa esta terça-feira, dia 9 de janeiro.
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