Fez há pouco tempo 20 anos que o computador Deep Blue, da IBM, “bateu” o campeão mundial de xadrez. Foi a primeira vez que a inteligência artificial levou a melhor sobre os humanos, mas não a última.
As histórias que opõem “criadores” e “criações” sucedem-se, e os resultados têm sido favoráveis para as segundas. Depois de vencer no ancestral jogo de tabuleiro chinês Go o campeão incontestado em toda a Europa, Fan Hui, o AlphaGo voltou às demonstrações de força ganhando a Lee Se-dol, que detém o título de melhor jogador mundial há 10 anos.
Foi apenas a primeira partida de um torneio de seis que vão acontecer nos próximos dias 10, 12, 13 e 15 de março, no Hotel Four Seasons, em Seul.
O confronto é considerado um grande desafio para o sistema de inteligência artificial da divisão DeepMind da Google, já que o jogo, embora com regras extremamente simples, oferece uma quantidade absurda de possibilidades de movimento: 10 elevado a 761ª potência, contra 10 elevado a 120ª potência no jogo de xadrez. Para ter uma ideia, cada partida deverá durar entre quatro a cinco horas.
Além do título, em jogo está 1 milhão de dólares que se forem ganhos pelo AlphaGo serão doados a organizações como a UNICEF e a STEM.
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