A fabricante tinha avançado com data e preços de lançamento para o dispositivo, que foi desenhado em duas versões: com ecrãs de 55 e 84 polegadas e preços entre os 7 mil e os 20 mil dólares. Portugal estava na lista dos 24 países que iam receber o produto.

O Surface Hub integra tecnologia que a Microsoft adquiriu em 2012, com a compra da Perceptive Pixel. É um produto direcionado ao mercado empresarial, desenhado para potenciar a colaboração e substituir os tradicionais projetores por um dispositivo conectado e com potencial para um leque mais alargado de funcionalidades.

Por enquanto, a empresa só anunciou que já não vai lançar o produto na data prevista, a 1 de setembro. Não avançou com nenhuma nova data para o lançamento, mas promete uma atualização à informação no início de agosto.

No blog oficial, o responsável pela unidade de negócio garante que o interesse do mercado no novo produto obrigou a repensar o processo de fabrico. Nas pré-reservas a empresa terá confirmado uma procura acima das expectativas e está a redefinir o processo de fabrico para o adequar a essa procura.

Esta semana a Microsoft anunciou uma nova ronda de despedimentos, que incidirá sobretudo na unidade de telemóveis, que a fabricante comprou à Nokia. Umas semanas antes o presidente Satya Nadella dirigia uma carta aos colaboradores deixando claro que a estratégia da Microsoft passa por concentrar esforços nas áreas onde a empresa é mais forte e onde pode aportar mais valor e admitindo que para seguir essa linha é preciso tomar decisões. Aparentemente juntar mais um equipamento à linha de produtos da gigante do software é uma decisão que não se alterou, mas a ausência de uma nova data para o lançamento do Surface Hub deixa algumas dúvidas no ar.

Enquanto o Surface Hub não chega, veja aqui o conceito a funcionar.