
A Microsoft lançou uma nova atualização de segurança para o Windows 10 e 11 que corrige um vasto conjunto de vulnerabilidades. Ao todo são 57 falhas de segurança corrigidas, incluindo 6 vulnerabilidades zero-day que estavam a ser exploradas.
Entre as falhas de segurança mais críticas contam-se vulnerabilidades que permitiriam a execução remota de código. A falha CVE-2025-24993, por exemplo, já estava a ser explorada por atacantes e foi classificada pela Microsoft com uma gravidade de 7.8.
Outra das vulnerabilidades, a CVE-2025-24991, funciona de modo semelhante à anterior, com os atacantes a enganarem as vítimas, levando-as a instalarem uma imagem virtual de disco rígido (VHD, na sigla em inglês), para a explorar.
De acordo com a Zero Day Initiative, da Trend Micro, que descobriu uma das falhas que estava a ser ativamente explorada, a vulnerabilidade CVE-2025-26633, encontrada na Microsoft Management Console. já afetou mais de 600 organizações
A par da Microsoft, a Adobe e a Apple também lançaram atualizações de segurança para corrigir vulnerabilidades críticas, avança o website The Register.
No caso da empresa da maçã, a atualização corrige a falha CVE-2025-24201, que está a ser explorada por atacantes. A vulnerabilidade afeta um dos componentes do browser Safari e permite a execução de código arbitrário.
Segundo a Apple, esta é uma correção suplementar para um ataque que foi bloqueado no iOS 17.2. A tecnológica avança que já ciente de que o problema pode ter sido explorado num “ataque extremamente sofisticado” contra um determinado conjunto de indivíduos em versões do iOS anteriores à 17.2.
Já a Adobe avançou com correções para um total de 37 vulnerabilidades encontradas em programas como Adobe Acrobat Reader, Substance 3D Sampler, Illustrator, Substance 3D Painter, InDesign, Substance 3D Modeler e Substance 3D Designer.
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