Microsoft justifica imposição de upgrades recentes com actualização do Windows Update

14 set 2007 13:33

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As actualizações que a Microsoft tem vindo a fazer de forma automática, mesmo para os utilizadores que têm esta opção inactiva, foram justificadas pela empresa como actualizações à ferramenta Windows Update.

A Microsoft esclareceu que as actualizações realizadas nos últimos dias ao Windows Vista e XP serviram para actualizar a ferramenta Windows Update. Estas actualizações aconteceram de forma automática, mesmo para os clientes que não têm activada a componente automática da ferramenta, o que gerou alguma confusão e dúvidas sobre o propósito dos upgrades.

Numa declaração à imprensa, a empresa veio explicar que periodicamente actualiza a ferramenta Windows Update, através da qual o utilizador de forma automática ou manual tem acesso às correcções que vão sendo disponibilizadas pela empresa. Explicou também que estas actualizações acontecem desde que a ferramenta foi lançada.

Na mesma comunicação a Microsoft assume no entanto que poderia ter optado por um processo mais transparente, para evitar suspeitas relativamente à acção, que em alguns fóruns de Internet, já era descrita como uma acção de "updates secretos".

Esta desconfiança surgiu porque no caso dos utilizadores que desligam a componente automática de actualização do Windows Update, o download de correcções tem de ser previamente autorizado, coisa que neste caso não foi solicitada.

Live Messenger pontualmente com actualização obrigatória
No que se refere a actualizações a Microsoft também anunciou que vai substituir pontualmente o habitual aviso de novas versões disponíveis para o Windows Live Messenger pela obrigatoriedade de migrar para uma nova versão.

Tipicamente é dada ao utilizador a possibilidade de migrar quando quiser para a versão mais recente do programa de conversação. Neste caso e para assegurar que os clientes que ainda não fizeram as correcções já incluídas Patch Tuesday corrigem uma vulnerabilidade identificada, essa opção será transformada numa obrigação. Assim, quando o utilizador tentar aceder ao serviço encontra uma mensagem explicando que está disponível uma versão mais recente do programa que terá de ser instalada.

A vulnerabilidade que a Microsoft corrige com esta nova versão do software foi identificada em Agosto e permite a um atacante introduzir código malicioso nos convites para conversar de um utilizador. Esta falha afecta as versões 6.2, 7.0, 7.5 e 8.0.