
A Fundação Procon-SP pediu esclarecimentos à Microsoft sobre os problemas relatados por alguns utilizadores depois de instalarem o último pacote mensal de correções lançado pela fabricante norte-americana a 9 de abril.
De acordo com os relatos reportados na semana passada, a atualização bloqueou algumas máquinas, impedindo-as de voltarem a ligar-se ou provocando falhas no sistema. A Microsoft foi pronta a admitir o problema e a garantir que a falha no sistema não provocou danos nas máquinas.
Para resolver o problema a empresa desativou a atualização, que tal como as restantes eram distribuída através do sistema de atualizações automáticas. Lançou ainda uma ferramenta que permitia desinstalar o software das máquinas afetadas e explicou que a vulnerabilidade em questão era de risco médio e só pode ser explorada por quem tenha acesso físico à máquina.
O organismo estatal brasileiro de defesa dos direitos do consumidor decidiu mesmo assim avançar com um pedido de esclarecimento e admite a hipótese de haver direito a compensação.
"A empresa terá que explicar a natureza do problema e os potenciais riscos que oferece aos aparelhos em que foram instalados", diz a nota da Procon. A fundação quer ainda uma descrição dos produtos afetados, saber quantos foram e que medidas foram tomadas pela empresa para reparar o problema e informar o consumidor.
"Se ficarem comprovadas irregularidades, a empresa poderá ser penalizada nos termos do Código de Defesa do Consumidor", continua a organização, que concretiza "os consumidores que tenham sofrido algum dano económico têm o direito de reparação por parte da empresa, não conseguindo acordo satisfatório podem acionar a empresa judicialmente".
"Ao contrário do que dizem alguns relatórios, os erros no sistema não resultam na perda de dados nem afetam todos os clientes do Windows", garantia a Microsoft num post no seu blog, quando disponibilizou a ferramenta de remoção do software.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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