O Microsoft Word "soprou" as velas este fim-de-semana. Há 25 anos, dois jovens programadores, Charles Simonyi e Richard Brodie, criaram o programa de ouro para a Microsoft, aquele que, actualmente, é utilizado por 500 milhões de clientes em todo o mundo.

Apesar de estar numa fase estável, o Word teve momentos difíceis nos seus primeiros tempos. Demorou mais de cinco anos a atingir o sucesso num mercado onde ainda reinava o MS-DOS e onde os programas como o Corel WordPerfect estavam mais destacados.

A primeira edição, o Word 1.0 surgiu em 1983 como um processador para Xenix MS-DOS muito rudimentar. A ele seguiram-se outras quatro versões muito semelhantes e com pouco impacto no mercado. Em 1989 surgiu o Word 1.0 para Windows, a 500 dólares, e o sucesso começou.

Vinte cinco anos depois, e apesar de se manter líder no mercado em que opera, o Word começa a debater-se com a concorrência, cada vez mais apertada. O número de soluções open-source gratuitas, disponíveis online, ainda não conseguem bater aquele que foi um dos primeiros grandes sucessos da Microsoft mas já causam alguns dissabores à empresa.

Um dos mais populares é o Google Docs. Com 1,3 milhões de visitas mensais, a suite de produtividade da Google está longe de chegar perto do Word, mas já provou as suas capacidades pela rápida actualização de funções.

Para outros, o OpenOffice.org é o concorrente mais temido. Em apenas uma semana, o site da aplicação open-source recebeu mais de 3 milhões de descargas da mais recente versão da suite de produtividade.