Nintendo substitui 3,2 milhões de fitas do comando da Wii

15 dez 2006 12:40

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Depois de várias queixas e alguns incidentes caricatos, a Nintendo iniciou um programa de substituição gratuita das fitas que prendem o comando da Wii à mão do utilizador. Em Portugal a troca já pode ser feita através do serviço de apoio ao cliente.

A Wii tem superado as expectativas da Nintendo em termos de vendas. Mas o que também estará a surpreender a marca é o número de incidentes que têm ocorrido por causa do sistema de fixação do comando da consola à mão do utilizador. Entre comandos partidos, danificados e televisões partidas a imprensa internacional tem reportado de tudo um pouco.

Para evitar novos problemas a fabricante japonesa avançou com um programa de substituição gratuita das fitas de fixação do comando à mão que visará um número estimado de 3,2 milhões de acessórios daquele tipo.

Em Portugal a Concentra, representante da marca, explica que já estão disponíveis as fitas da substituição e diz que estas serão entregues de forma gratuita aos utilizadores que entenderem fazer a troca.

Para tal, é apenas necessário ligar para o serviço de apoio ao cliente, explicou ao Tek Ana Margarida Gonçalves da Concentra.

As novas fitas diferem das que acompanham de origem a consola no diâmetro, sendo mais grossa que as primeiras e por isso potencialmente mais fácil de prender à mão e evitar que o comando seja lançado em velocidade num movimento mais brusco, já que os jogos interactivos da Wii exigem o movimento constante do utilizador.

A Wii foi lançada em Portugal e em toda a Europa no final da semana passada. As primeiras cinco mil unidades postas à venda nas lojas num primeiro momento esgotaram durante o fim de semana. A Concentra já está a entregar um reforço de mais cinco mil unidades que Ana Margarida Gonçalves admite que venham também a esgotar rapidamente.

Não estava prevista a entrega de mais unidades no mercado português ainda este ano, mas a empresa representante está a desenvolver esforços junto da Nintendo para tentar acelerar o processo de novas entregas. Caso não seja possível, logo no início de Janeiro serão repostos os stocks, que entretanto devem esgotar novamente.

A recolha vai custar à Nintendo cerca de um milhão de dólares.