
A Nokia está mesmo interessada em entrar no mercado dos tablets, mas só o fará quando tiver a certeza de ter encontrado uma abordagem capaz de apresentar um equipamento que se diferencie cerca de duas centenas que constituem a oferta actual.
"Actualmente existem mais de 200 tablets diferentes no mercado e apenas um deles se está a sair verdadeiramente bem. (…) Nós não queremos ser o 201º tablet no mercado, que os utilizadores não distingam dos demais", admitiu o CEO da Nokia, Stephen Elop, entrevistado durante a conferência D9, organizada pelo blog All Things Digital.
"Para ser franco, na altura em que a Nokia lançar o seu tablet já existirão 300 tablets no mercado e provavelmente algumas gerações de iPads", acrescentou o responsável, sem dar mais pistas sobre quando pretende a empresa mostrar aquela que será a sua aposta no segmento.
Sem datas prováveis de lançamento, ou conceito em desenvolvimento, Stephen Elop não deixou de confirmar as intenções de garantir um lugar no florescente mercado dominado pela Apple.
"Eu não vou anunciar um tablet hoje, mas a alto nível, há uma experiência de ligação digital que vai definir de forma crescente o que os consumidores procuram. É importante para nós endereçar este espaço. Nós temos de ocupar toda essa área", afirmou, citado pelo CrunchGear.
No seguimento das declarações do responsável, começaram as especulações sobre como irá a fabricante finlandesa fazer a sua entrada no mercado dos tablets. Um dos assuntos que se discute é se a parceria com a Microsoft para a área de smartphones se vai reflectir nas opções tomadas a este nível ou se a empresa pondera investir no desenvolvimento de software próprio, por exemplo.
Ainda a propósito da parceria com empresa de software, o CEO da fabricante finlandesa confirmou que os primeiros telefones da marca com Windows Phone 7 chegariam no final de 2011 e explicou os motivos que levaram a companhia a juntar-se à gigante de Redmond.
O Symbian ainda precisaria de muito tempo para se afirmar no mercado de sistemas operativos para smartphones e optando pelo Android a teria tido mais dificuldades em apresentar dispositivos diferenciados. Dada a sua infra-estrutura, o Windows Phone apresentou-se como a melhor opção, concluiu.
Nota de redacção: Corrigida uma gralha.
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