A National Strategic Computing Initiative vai ser liderada pelo departamento de Defesa e Energia, mas também pela  National Science Foundation, que ficam responsáveis pelo desenvolvimento de investigação na área de computação de alta performance.

Através desta estratégia pretende-se desenvolver o primeiro computador exaescala, que será cerca de 30 vezes mais rápido do que o maior supercomputador atualmente em utilização.

A iniciativa tem como definição a criação de um supercomputador que opere a 1 exaflop, o que corresponde a 1018 operações de virgula flutuante por segundo, o que é considereado uma nova fronteira na capacidade computacional, equivalente à meta definida no Human Brain Project.

Desde 2013 que a China detém a liderança nos supercomputadores com o Tianhe-2, que relegou o norte americano Titan para segundo lugar, apesar de os EUA terem o maior número de supercomputadores na lista do Top500.org. Por isso mesmo há várias iniciativas em curso com o objetivo de aumentar a capacidade do país nesta área.

Por detrás da capacidade tecnológica que os Estados Unidos querem recuperar estão também objetivos económicos e cientificos, mas também provavelmente militares e de gestão da informação. 

Os supercomputadores são usados em diversas áreas, desde sistemas críticos de seguranla nacional à análise económica, e diversos projetos científicos dependem da grande capacidade de computação destes equipamentos para conseguir avanços em áreas como a energia nuclear, a análise das mudanças climatéricas mas também de sequenciação do genoma humano, ou descoberta de cura para algumas doenças como o cancro, entre outras.

Segundo os dados, a tecnologia desenvolvida nesta nova iniciativa vai ser usada prioritariamente por cinco agências: NASA, FBI, NOAA, instituo Nacional da Saúde e o Departamento de Segurança Interna.

As agências responsáveis pela iniciativa têm agora 90 dias para apresentar um plano concreto de implementação.