O tribunal australiano deu ao operador da rede de partilha de ficheiros Kazaa um prazo suplementar para modificar o seu software, no sentido de bloquear as possibilidade deste ser usado para fazer pirataria de conteúdos.



De acordo com uma decisão anterior, a Sharman Networks tinha até ao próximo dia cinco de Dezembro para proceder à alterações no seu software. No entanto, uma nova decisão vem alterar a primeira data concedendo à empresa um prazo suplementar de quase três meses, passando para o final de Fevereiro o dead line das alterações.



As alterações impostas pelo juiz traduzem-se na implementação de um filtro de palavras chave que vai incluir três mil palavras e que servirá para identificar uma utilização menos legal da rede.



Recorde-se que o Kazaa é um dos mais populares sites P2P. No passado mês de Setembro a empresa que explora a rede conheceu uma decisão desfavorável do tribunal que considerou a empresa passível de ser responsabilizada pelos actos ilegais realizados na rede. A decisão histórica abriu caminho para uma nova vaga de processos legais na indústria musical.



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