Depois do e-escola, o Governo e os operadores de telecomunicações apresentam agora o programa e-escolinha, uma iniciativa que terá por base o futuro notebook Magalhães, produzido pelo consórcio YOUTSU, e assentará num modelo de distribuição que oferece computadores a um preço máximo de 50 euros. o modelo de acesso à Internet ainda está a ser definido com os operadores móveis, que também assinaram hoje um protocolo com o Governo neste sentido.




Os notebooks e-escolinha vão estar disponíveis em três escalões de preço: a zero euros para as famílias abrangidas pela acção social escolar, por 20 euros para as famílias abrangidas pelo Escalão B e a 50 euros para as restantes. Não se sabe ainda se será obrigatória a ligação de Internet móvel e quanto tempo será exigido de fidelização, como acontece no programa e-escolas onde os alunos têm de subscrever um plano que pode ir até 36 meses e ter um custo mensal até 17,5 euros.




As primeiras entregas estão já prometidas para o próximo mês de Setembro, altura em que se dará início ao ano lectivo 2008/2009. José Sócrates avançou hoje que o Governo pretende distribuir 500 mil destes notebooks, um número equivalente ao inicialmente previsto para o e-escolas.




Está igualmente assente que os computadores vão integrar conteúdos educativos validados pelo Ministério da Educação, que os operadores deverão carregar nos portáteis antes de os entregarem às crianças.




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O Magalhães assenta na nova plataforma Classmate PC e integra um Intel Celeron M com ligação de rede sem fios 802.11b/g Wi-Fi. O modelo tem um ecrã LCD de 9 polegadas e uma memória de 512 MB. O disco rígido é de 30 GBytes e a bateria é de 6 células.




O portátil suporta os sistemas operativos Windows XP e diferentes versões de Linux, entre as quais o Caixa Mágica.




Veja mais imagens da conferência de hoje na Galeria do SAPO.



Nota da Redacção: [15:04] A notícia foi actualizada com mais informação.




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