A Oracle reúne hoje no Centro Cultural de Belém parceiros e clientes para dar a conhecer os objectivos de futuro da empresa, depois de várias aquisições que enriqueceram o portfólio de aplicações e fizeram elevar para mais de 200 o número de clientes do segmento em Portugal, revelou João Taron, Head of the Office da operação portuguesa, na abertura do evento.



O responsável frisou que as aquisições horizontais da Oracle terminaram e que a estratégia da empresa passa agora por pequenas aquisições, focalizadas em indústrias específicas, e pelo desenvolvimento de uma nova geração de aplicações (Fusion) que procuram reunir o melhor das várias linhas de produtos que a empresa agora gere.



A propósito deste assunto lembrou que até final do próximo ano a Oracle vai manter todas as actuais linhas de produtos e lançar as actualizações previstas para cada uma delas. O suporte destas aplicações estende-se até 2013, mas se mesmo depois disso os clientes quiserem manter-se com os produtos antigos podem fazê-lo.



Sobre o Fusion, João Taron acrescentou que as aplicações daí resultantes vão basear-se em standard de Internet abertos e correr em cima de bases de dados e middleware Oracle, mas também de outros fabricantes.



De volta ao presente e ao mercado português, a Oracle reafirmou a sua aposta estratégica no sector público, na saúde, sector financeiro e PMEs, voltando a afirmar-se como uma alternativa à SAP.



Presente no evento esteve também um consultor da IDC que apresentou alguns números, resultantes de um inquérito realizado junto de gestores portugueses e espanhóis. Segundo estes dados, a principal preocupação das empresas é controlar custos, a esta segue-se a preocupação de gerir de forma eficaz a relação com os clientes, melhorar a produtividade e em quarto lugar fazer um upgrade à sua infra-estrutura tecnológica.



Ao nível das TIs as principais preocupações das empresas ibéricas vão para a segurança, assumida como extremamente importante para quase 50 por cento das organizações, independentemente da dimensão. Na sua apresentação o consultor sublinhou que as PMEs estão hoje perfeitamente conscientes da importância das Ti, enquanto ferramentas que promovem e suportam o crescimento dos negócios.



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