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A Philips apresentou ontem o resultado dos seus trabalhos de investigação na área dos ecrãs moldáveis. Com cerca de 12 centímetros e capacidade para mostrar imagens detalhadas, descarregar páginas web, um livro ou o email, os novos ecrãs podem ser dobrados e arrumado num espaço bastante reduzido.



A tecnologia utilizada (E Ink), que permite o funcionamento do ecrã através de circuitos eléctricos feitos em plástico e cristais, é fornecida por uma empresa norte-americana com quem a Philips costuma trabalhar e que também forneceu tecnologia para outros ecrãs de matriz activa da empresa.



Os resultados da investigação nesta área serão publicados no próximo dia um de Fevereiro na revista Nature Materials, ao que se seguirá a passagem de protótipo para produto comercializável. A empresa irá iniciar a construção de uma linha de montagem piloto que deve estar operacional em 2005 com capacidade para produzir um milhão destes ecrãs por ano, disse à Reuters um porta-voz da Philips Research.



Em comunicado a empresa acrescenta que este negócio será da responsabilidade da Polymer Vision, empresa que resulta de uma parceria interna entre a Philips e a sua incubadora tecnológica e que tem sido responsável pelo desenvolvimento para comercialização de outros produtos de investigação nesta área.



O primeiro trabalho nesta área, também suportado por tecnologia E Ink, já foi mostrado e deverá chegar às lojas no final deste ano, avança também a Reuters. O preço de colocação no mercado não foi para já avançado pela empresa que disse apenas poder situar-se ao nível dos actuais modelos que usam cristais líquidos.



Quanto aos novos ecrãs, inquebráveis devido aos materiais usados (cristais e uma fina camada de plástico), a Philips garante em comunicado que são particularmente interessantes para aplicações móveis.



A empresa considera que a disponibilidade deste tipo de ecrãs será o primeiro passo para a evolução de livros electrónicos, jornais e revistas, assim como novos serviços baseados na terceira geração móvel. "Hoje em dia este tipo de aplicações exige grandes e poderosos computadores portáteis ou, no caso dos terminais, tornam-se pouco apelativos devido à baixa resolução dos ecrãs.



A nova gama de ecrãs será a mais fina e flexível do mercado. Com perto de 80 mil TFTs é o maior display baseado em materiais orgânicos já construído, com a maior resolução reportada até à data.


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