A computação evolucionária integra-se no domínio da inteligência computacional e, em termos simples, procura transformar os princípios da teoria da Evolução das Espécies, de Darwin, em algoritmos, por forma a resolver problemas de elevada complexidade.
O trabalho do docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e do seu grupo de investigação distingue-se pela aplicação de técnicas de computação evolucionária, e outras inspiradas na natureza, aos domínios da arte, música e design computacional.
“Em vez de tentarmos desenvolver algoritmos que geram obras, criamos algoritmos que evoluem obras”, refere. “Ao longo do tempo a evolução natural deu origem a um grande conjunto de espécies adaptadas ao meio ambiente em que vivem. Analogamente, os nossos algoritmos evoluem artefactos que se adequam às preferências estéticas dos utilizadores», explica o investigador da UC.
O objetivo não é substituir os humanos, mas sim de oferecer novos mecanismos de expressão que possam complementar a criatividade humana, “resultando numa expansão cognitiva”, sublinha Penousal Machado.
O galardão atribuído pela EvoStar, a mais importante conferência científica na Europa nesta área da ciência, foi recebido com muito agrado. “Apesar de ser um prémio individual, reflete o trabalho de toda uma equipa de alunos e colegas com os quais tenho o privilégio de trabalhar”.
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