Pelo segundo ano consecutivo a ADT Portugal apresentou os resultados do Barómetro de Segurança que promove em parceria com a Premivalor Consulting. Dos 834 inquéritos tidos como válidos, apuraram-se algumas conclusões sobre a forma como os cidadãos encaram o nível de segurança actual do país e os mecanismos de protecção que poderiam ser implementados.



Entre as observações finais, destaca-se que 71 por cento dos entrevistados consideram que a segurança em Portugal piorou no último ano e que 64 por cento assume sentir-se mais seguro na presença de sistemas de videovigilancia.



Apesar da implementação destes sistemas ser muitas vezes considerada uma ameaça à privacidade dos cidadãos, as respostas obtidas demonstram que a visão dos inquiridos caminha no sentido oposto. Cerca de 72,3 por cento dos entrevistados indica que a videovigilância não interfere com a sua privacidade e 73 por cento referem mesmo que estes mecanismos funcionam como dissuasores de comportamentos ilícitos, podendo por isso ser uma mais valia como veículo de suporte às actividades das forças de segurança (94 por cento).



Apesar de haver quem manifeste o seu receio no que se refere à utilização ou divulgação das imagens obtidas pelas objectivas, a verdade é que os inquiridos manifestam a vontade de ver os sistemas de vigilância instalados noutros sítios para além dos habituais.



Entre os pontos citados como de maior prioridade para os inquiridos estão aqueles onde se consideram menos seguros, onde se destacam os parques de estacionamento (18 por cento), as discotecas e bares (15 por cento) e os transportes públicos (13 por cento). Por oposição, o local de trabalho, os hospitais e os hotéis são os locais onde os entrevistados consideram sentir-se mais seguros.



Por fim, quando questionados acerca dos pontos onde não gostariam de ver instalados sistemas de vigilância, os entrevistados destacaram o local de trabalho (15,7 por cento), as praias (7,7 por cento) e os elevadores (7,3 por cento).



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