De acordo com a Greenpeace, a Philips Electronics está a rejeitar assumir a sua responsabilidade enquanto fabricante ao não recolher os equipamentos obsoletos ou estragados.
Em comunicado, a organização não governamental informa que as políticas de reciclagem em vigor na empresa são insuficientes. Sem fazer qualquer comentário às acusações da Greenpeace, a posição da Philips neste campo é apenas conhecida pela forma como "proclama publicamente que a reciclagem é uma responsabilidade partilhada financeiramente pelos governos, produtores e clientes", devendo estes últimos pagar uma taxa para o reaproveitamento dos produtos, refere a associação.
Ao contrário de empresas como a Sony, Lenovo, Dell e Toshiba, que decidiram implementar planos de recolha voluntários, a Philips não tem feito por alterar as suas políticas, o que lhe valeu um dos últimos lugares da lista de empresas com práticas "amigas do ambiente" lançada pela Greenpeace.
Posto isto, a organização recomenda que a Philips "adopte uma responsabilidade financeira pelos produtos que fabrica" quando estes se tornam obsoletos, "não colocando essa tarefa nos consumidores".
Estudos recentes conduzidos pela Greenpeace mostram que a maioria do lixo electrónico produzido mundialmente não é contabilizado e que não existe controlo na forma como os produtos tóxicos são tratados.
Estas duas tendências têm uma incidência de 75 por cento na União Europeia e de 80 por cento nos Estados Unidos. Esta corrente "encoberta" inclui a exportação de lixo electrónico para países subdesenvolvidos, onde são acumuladas toneladas de desperdícios que acabam por prejudicar o ambiente e a saúde das populações.
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