Um iPhone (ou um iPad) capaz de reconhecer a voz do utilizador e obedecer a comandos complexos - como a criação de listas de reprodução de música ou procurar contactos e fazer chamadas - parece tornar-se uma realidade menos distante depois do mais recente pedido de registo de patente apresentado pela Apple, nos EUA.

No documento apresentado no gabinete de registo de marcas e patentes norte-americano a fabricante solicita o registo da patente de um processo para reconhecimento de diferentes perfis de utilizador através da voz e execução de comandos complexos.

Entre as ações descritas que os equipamentos deverão ser capazes de executar obedecendo à voz do utilizador encontram-se, por exemplo, a pesquisa de aplicações, contactos e ficheiros de media, bem como a possibilidade de ativar a sua execução, reprodução dos conteúdos ou fazer chamadas.

A serem introduzidas na prática, as novidades podem, em última análise, dispensar o utilizador de tocar no ecrã do dispositivo para levar a cabo as tarefas que desempenha com maior frequência.

O interesse da fabricante pela área não é novo e não surpreenderia que novidades ao nível da integração de comandos de voz fossem introduzidas já na próxima versão do sistema operativo móvel da marca. Note-se que em Abril de 2010 a fabricante comprou uma pequena empresa responsável pela criação de uma aplicação que permitia interagir com o iPhone por via de comandos de voz, começando na altura a especular-se a respeito das intenções da Apple.

A possibilidade é mais uma a integrar o rol das habituais especulações a respeito das direções a seguir pela fabricante, seguindo-se à notícia de que a Apple tinha pedido o registo da patente de uma tecnologia que mantém os ecrãs táteis sem dedadas e aos vários rumores sobre as características do próximo iPhone.