O ano de 2013 foi abalado por graves casos de insegurança online. O ano de 2014 foi tão mau ou até pior nesse aspeto – basta lembrar o caso das fotografias das celebridades e o ataque de fim de ano à Sony Pictures. O que se pode fazer em 2015 para evitar outro ano negro ao nível da cibersegurança?



Para a empresa Dimension Data serão cinco as grandes tendências que vão marcar os próximos doze meses ao nível da proteção online. E para a empresa o maior destaque deve ser dado aos simulacros de situações de invasão hacker. Pois não basta prevenir, é preciso ter a equipa treinada para dar uma resposta numa situação real.



É inevitável que aconteçam falhas de segurança. É essencial que as organizações se comecem a focar na identificação do que nós chamamos de “indicadores de compromisso”, criando e colocando em prática um verdadeiro plano de resposta a incidentes, e levando a cabo testes de segurança regulares”, refere o executivo Neil Campbell, em comunicado.



Mas os simulacros devem e serão apenas uma das tendências para o ano de 2015. A tecnológica identifica mais quatro, a saber:



- A segurança da rede da empresa pode estar noutras redes: as organizações monitorizam a rede própria à procura de sinais e indícios de pirataria e ataques informáticos, mas considera-se como essencial recorrer aos serviços de empresas externas que têm apenas como missão a monitorização de ameaças; isto porque já pode estar a acontecer noutro lado o próximo ataque que será realizado à sua empresa;

- Migrar para a cloud ajuda: cada vez mais empresas necessitam de serviços na cloud, o que significa que a segurança nesta área está a ser reforçada; e ao adotar por exemplo um serviço de email na cloud estará ao mesmo tempo a contratar “de graça” toda a rede de segurança que está associado à tecnologia;

- Segurança unificada e flexível: haverá uma maior tendência para as empresas apostarem em serviços integrados de segurança, isto é, que pertençam ao mesmo fornecedor e que garantam proteção de diferentes componentes da empresa; e se a solução puder ser reforçada modularmente – apenas em situações específicas -, tanto melhor;

- O regresso da segurança endpoint: em 2015 a principal preocupação vai recair sobre a identificação de atividade maliciosa nos terminais, e não no código malicioso em si; e isto justifica-se pelo facto de a maior parte dos problemas de segurança informática estar associada à utilização dos serviços e dispositivos, e não nos baixos níveis de segurança de software e hardware; há até uma frase famosa que resume esta ideia, dizendo que o problema está quase sempre à frente do teclado e do ecrã;



“Identificámos o que acreditamos serem as cinco principais tendências da nossa indústria em 2015. Não se tratam das únicas áreas onde se verificam alterações. No entanto, são certamente merecedoras de discussão”, disse um outro responsável da Dimension Data.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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