
Lançada em março de 2004 pela Agência Espacial Europeia (ESA), a sonda Rosetta já faz parte do imaginário de uma geração. Este aparelho espacial foi criado para estudar o cometa 67P, também conhecido como Churyumov-Gerasimenko, que só alcançou uma década depois de ter deixado a Terra. Através de imagens extremamente detalhadas da superfície deste corpo celeste viajante, os cientistas estudam os sedimentos da crosta rochosa do cometa, até ao mais ínfimo grau de pó.
Com a ajuda da Rosetta, poderá obter-se uma imagem mais detalhada e precisa dos primórdios no Sistema Solar.
Apesar de ter fornecido dados de valor inestimável para que se possam desvendar os segredos do processo de formação dos cometas, a Rosetta tem os dias contados. De acordo com a ESA, a missão desta sonda chegou a um fim e o golpe de misericórdia é desferido já no próximo dia 30 de setembro. Numa espécie de “beijo de despedida”, a Rosetta vai embater no cometa 67P, o companheiro dos últimos 12 anos.
De acordo com o Engadget, durante estes últimos 30 dia de funcionamento da Rosetta, os cientistas da ESA vão utilizar o sistema de análise digital de micropartículas da sonda para recolher o máximo de dados que conseguirem. Findo esse tempo, será “Adeus, Rosetta”.
Em destaque
-
CES 2021
Todas as tendências da principal feira de tecnologia nos EUA -
Site do dia
Veja o impacto das mudanças climatéricas no planeta tanto pela mão do Homem como da Natureza -
App do dia
Atreva-se a testar a inteligência com este jogo desenvolvido por cientistas da Fundação Champalimaud -
Especial: O melhor e pior de 2020
-
Montra TEK
Quais são os 10 smartphones mais poderosos de 2020?
Comentários