A sala de aula que hoje foi inaugurada no Hospital de São João no Porto é a primeira de um conjunto de cinco salas que a empresa está a promover com vários hospitais portugueses, sempre com as áreas pediátricas.
O espaço foi renovado para acolher uma sala de aula tecnológica onde foi montado um quadro interativo que está ligado a 15 tablets onde os alunos podem desenvolver os trabalhos e interagir com os colegas.
A iniciativa integra-se na SmartSchool, o projeto de solidariedade social que já garantiu também a criação de duas salas de aula em escolas e que conta com a parceria da Fundação Gulbenkian.
Jorge Fiens, responsável de relações públicas da Samsung Portugal, explicou ao TeK que os projetos com os Hospitais são desenvolvidos em conjunto com o Ministério da Saúde.
Ainda este ano a Samsung prevê abrir também salas no Hospital Pediátrico de Coimbra, no IPO de Lisboa, no Hospital D. Estefânia e no Hospital distrital de Faro, o que garante a cobertura nacional já que estes são os hospitais de referência para onde são deslocados doentes das ilhas e também de países de língua oficial portuguesa.
A Sala de Aula Samsung parte da utilização de um quadro interativo gerido pelo professor e da utilização de tablets pelos alunos, que usam software específico para comunicar em rede e desenvolver as matérias curriculares e os trabalhos de casa. Nos hospitais os tablets podem também ser usados nos quartos dos doentes para lazer e comunicação com amigos e família, quebrando o isolamento em que muitos jovens se encontram.
Em alguns casos, e sempre que o Hospital o decida, pode ser também usada a plataforma de ensino a distância do Ministério da Educação.
A Samsung garante também a formação dos professores para que tirem mais partido das ferramentas e, quando necessário, as obras de recondicionamento e decoração das salas de aula.
A Smart School está também a ser implementada em algumas escolas, estando já a funcionar em Oeiras e São João da Talha. Até final do ano vão ser abertas sete salas em três escolas do Alto Alentejo, numa parceria com a Gulbenkian.
Questionado pelo TeK, Jorge Fiens admite que ainda não há um plano definido para o próximo ano, embora a Samsung pretenda manter o seu programa de solidariedade social. A evolução do projeto pode passar pela abertura de mais aulas ou o aprofundamento das iniciativa existentes.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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