
E se os sapatos fossem capazes de identificar o seu utilizador e conceder-lhe ou negar-lhe acesso a zonas de acesso restrito - em substituição de recursos como a análise de impressões digitais ou leitura ocular, normalmente usados para esse efeito. A proposta é de um novo laboratório da Universidade de Carneggie Mellon, em Pittsburgh (EUA).
A equipa do Pedo-Biometrics Lab está a trabalhar no desenvolvimento de umas solas especiais para sapatos que podem ajudar a monitorizar o acesso a estas zonas de segurança reforçada. O conceito baseia-se em estudos que mostram que todas as pessoas têm pés com diferentes características e diferentes maneiras de andar, relata a Associated Press.
Os sensores integrados nestas solas especiais medem a pressão dos pés, monitorizam a marcha e recorrem a um microcomputador para comprar os padrões com os que têm num perfil definido para essa pessoa. Se corresponderem, não acontece nada, mas quando assim não for, é enviada uma mensagem de alarme sem fios.
O laboratório, que conta com um financiamento de 1,5 milhões de dólares a título de startup, nasce numa parceria com uma empresa canadiana - a Autonomous ID - que tem estado a trabalhar em protótipos deste tipo desde 2009, com o objetivo de criar um sistema de identificação relativamente barato.
O presidente da empresa disse à agência noticiosa que já tinham feito testes com protótipos de bio-solas que não tinham maior espessura que as palmilhas habitualmente vendidas nas farmácias, e obtiveram um grau de precisão das medições de 99%.
Para além das aplicações ao nível da segurança, o sistema poderá ser também usado para fins médicos, acrescenta a AP, até porque, segundo os investigadores, o tipo de marcha pode variar devido a fatores como a fadiga ou ferimentos, mas estas solas deverão ser capazes de identificar esses fatores também.
Os responsáveis pelo projeto não quiseram adiantar, porém, estimativas a respeito de preços do sistema ou datas prováveis para a chegada ao mercado.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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