A Linden Lab decidiu tornar público o código fonte do viewer do Second Life. O objectivo é fazer com que os interessados possam participar no desenvolvimento da software, alterando-o e redistribuindo-o, mediante as licenças open-source.



Nesta iniciativa está apenas incluído o software de cliente e não o servidor, que sustenta o mundo virtual.



A criadora do Second Life adianta que vai continuar a desenvolver novas características, dentro da linha de desenvolvimento do programa, e acrescenta que tenciona também "contar com novas funcionalidades provenientes de terceiros".



Esta estratégia é vista pela companhia como um reflexo natural da progressão do programa que "acaba por ser praticamente criado pelos utilizadores", escreve a Vnunet.



O Second Life é um mundo virtual online onde os utilizadores vivem sob a forma de avatars. Dentro desta "vida paralela" os membros da comunidade podem assumir diversas posições sociais, conhecer outros avatars, efectuar transacções, entre outras acções que tornam "real" o mundo virtual.



Com perto de 2,5 milhões de utilizadores registados, os membros da comunidade utilizam "Linden Dollars" como moeda para a aquisição de roupa, comida e serviços no mundo virtual. Por dia, o Second Life regista quase um milhão de dólares em transacções.



O sucesso do mundo virtual não cativa só os utilizadores domésticos. Empresas como a IBM utilizam a aplicação como plataforma de "virtual business", efectuando reuniões e gerindo projectos com clientes. Em Novembro, a Big Blue anunciou um investimento de 10 milhões de dólares, durante um ano, no Second Life, salientando a importância que este projecto tem para a empresa.



Nota da Redacção: [2007-01-12 16:08] A notícia foi corrigida para clarificar a referência às componentes disponibilizadas em open source.

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