O responsável admite que a "representatividade do software aberto na AP é próxima da irrelevante, mas há uma mudança que está a acontecer". A consulta de alternativas em open source é cumprida em todos os projetos que passam pela plataforma de avaliação (obrigatória para despesas acima dos 10 mil euros) e começa a haver um interesse diferente nessas soluções, que se junta a uma grande curiosidade em torno do tema, assegurou o responsável em entrevista ao TeK.



Para facilitar o processo foi criado um catálogo, que reúne uma listagem das soluções disponíveis e que serve de guia na consulta obrigatória associada a qualquer despesa TIC.

Como o objetivo de dar a conhecer a alternativa open source e ajudar a esclarecer dúvidas, a AMA tem também promovido várias sessões de sensibilização, que segundo André Vasconcelos têm tido uma participação acima das expectativas.



As sessões promovidas pela Agência para a Modernização Administrativa são uma reação ao feedback que os responsáveis do organismo têm recebido dos gabinetes de informática públicos e dos responsáveis de projetos governamentais noutros países. Estes contactos permitiram perceber que "a comunicação é muito importante", como contributo para desmistificar o tema e dar a conhecer projetos já realizados, que alcançaram resultados positivos.



Os pilotos já realizados, ou em curso em alguns organismos, assumem também por isso grande relevância, admite André Vasconcelos, que representa a AMA no PGETIC. São exemplos as mais de mil estações de trabalho migradas para open source no Ministério da Administração Interna, ou o projeto do IGAC, que permitiu poupanças de 50%.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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