Baseados no Magalhães, criado em Portugal pela JP Sá Couto, o portátil educativo foi adotado por Hugo Chávez no âmbito de um projeto educativo semelhante ao e-escolas português, mas o ex-presidente venezuelano insistiu na adaptação do nome, do software e no fabrico local do equipamento.
O acordo inicial previa a entrega de 1 milhão de computadores portáteis, mas o projeto foi sendo alargado e já terão sido distribuídos mais de 2,4 milhões de Canaimas. Segundo dados fornecidos por Manuel Fernández, e citados pela Lusa, o país já atingiu o pico de produção de 230 mil portáteis e pretende fabricar ainda este ano mais de meio milhão de equipamentos.
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Os computadores são distribuídos aos alunos do ensino básico, mas o projeto deverá ser alargado a outros níveis de escolaridade e em abril devem começar a ser entregues Canaimas a alunos do secundário, ajudando a aumentar a utilização da Internet e informática nos lares venezuelanos.
Nicolás Maduro, sucesso de Hugo Chávez, está a recorrer a esta “bandeira” na sua campanha, afirmando que este é um benefício que os venezuelanos podem perder se a oposição ganhar as eleições.
"Eles (opositores) dizem, dizem e dizem, que o Estado não pode continuar a gastar tanto dinheiro ao entregar computadores aos meninos e jovens venezuelanos, que isso pode ser vendido ao preço de custo", afirmou ontem durante um encontro com simpatizantes, cita a Agência Lusa.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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