O segundo maior supercomputador do mundo que está a ser desenvolvido em Espanha deverá estar operacional em Janeiro do próximo ano, confirmou Maria Jesus San Sagundo, ministra da Educação e Ciência. Resultado de uma parceria entre a IBM e o governo, o sistema ficará localizado na Catalunha e servirá para investigadores espanhóis e estrangeiros realizarem pesquisas nas áreas da medicina, alterações climáticas, aeronáutica e engenharia mecânica.
A concepção do sistema foi anunciada no início do ano por acordo entre as duas entidades que revelaram os objectivos da máquina: será possível efectuar 40 triliões de operações por segundo, resultado da integração de 4.500 processadores e uma capacidade de memória de 128 terabytes, apoiado pelo sistema operativo Linux.
O sistema que será denominado por Mare Nostrum e custará cerca de 70 milhões de dólares ficará à disposição dos investigadores no novo Centro de Supercomputação de Barcelona, também desenvolvido no âmbito deste projecto, avançou a responsável em declarações à Agência France Press.
Em termos de capacidade, o supercomputador espanhol é apenas ultrapassado pelo Earth Simulator da NEC que está em Yokohama no Japão e que se dedica aos estudos sobre as alterações climatéricas e actividade sísmica composto por 5.104 processadores.
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