
O contrato para a aquisição do novo computador quântico, o primeiro de uma rede de oito que a EuroHPC está a adquirir, foi fechado há um ano mas a entrega acabou por ser mais rápida do que era esperado e o PIAST-Q foi inaugurado ontem na Polónia, no Centro de Supercomputação e Rede de Poznan. É a primeira implementação operacional de um computador quântico da rede EuroHPC e marca um passo importante no desenvolvimento da computação quântica na Europa.
Com o desempenho de vinte qubits físicos, o PIAST-Q vai trabalhar com outros supercomputadores com uma computação quântica-clássica híbrida aplicada em áreas como otimização quântica, química, ciência dos materiais e aprendizagem automática. O computador vai agora ser calibrado e deverá estar a funcionar até final do ano.
A ideia é que o PIAST-Q funcione a par do supercomputador ALTAIR e mais tarde também com o supercomputador PIAST-AI, dando acesso a uma arquitetura que permitirá à Europa avançar na investigação.
A EuroHPC selecionou em 2023 seis países para hospedar e operar os oito supercomputadores quânticos: República Checa, Alemanha, Espanha, França, Itália e Polónia. Em 2024, a rede foi expandida para mais dois países, Luxemburgo e Países Baixos.
O mais poderoso dos computadores quânticos que vão ser instalados na Europa será o EuroQCS-Italy, localizado em Bolonha e com desempenho de 140 qubits, seguido do JADE, na Alemanha e do Ruby, em França, ambos com um desempenho de 100 qubits.
Estes oito computadores quânticos somam a dois simuladores analógicos quânticos que compõem o projeto europeu, uma abordagem que pretende posicionar a Europa na dianteira de um campo imergente, ao mesmo tempo que oferece aos utilizadores europeus o acesso a tecnologias quânticas diversas e complementares.
Embora não esteja prevista a instalação de nenhum computador quântico em Portugal, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) juntou-se ao consórcio EuroQCS-Spain, liderado pela BSC, onde participam também o incluindo o Instituto Físico de Altas Energias (IFAE) de Espanha. O consórcio vai pagar 50% dos 8,5 milhões de euros que vão custar o “upgrade quântico”, sendo que a outra metade será suportada pela União Europeia, através do EuroHPC.
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