A possibilidade é uma das apontadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) que já avisou os conselhos executivos da necessidade de "manter as actividades escolares consideradas essenciais", se para conter um surto de gripe as escolas tiverem de fechar, ou se vierem a verificar-se fortes ausências de funcionários contaminados.

Colocar os docentes em "teletrabalho ou a distribuir actividades aos alunos por e-mail" são possibilidades previstas no leque de 43 recomendações distribuídas à generalidade das instituições de ensino, que devem ser observadas pelas escolas na criação dos seus planos de contingência, de acordo com a edição de hoje do jornal I, que descreve os dois cenários em que aquele tipo de medidas é referido.

Em ambas as situações prevê-se que os pais possam vir a assumir um papel mais relevante na educação dos filhos, no sentido de apoiar a escola a desempenhar a sua função, participando em "estratégias de informação e envolvimento que lhes permitam apoiar a realização de trabalhos escolares em casa".

As escolas são consideradas um dos locais mais sensíveis para a criação de focos de contágio e são por isso um dos alvos de detalhadas medidas preventivas, sobretudo ao nível da higiene.

Deste leque de recomendações faz também por isso parte um conjunto de medidas de higiene e limpeza onde se incluem a instalação de toalhetes de papel nas casas de banho das instituições, de soluções de limpeza à base de álcool nas salas sem lavatórios e o reforço das reservas de produtos de limpeza, entre outras.