A versão do Windows sem Media Player vai chegar às mãos dos fabricantes de PCs na próxima semana e aos retalhistas no dia um de Julho, garantiu a Microsoft. Esta versão do Windows, sem software de média, foi uma das imposições da Comissão Europeia na sua decisão ao caso de anti-trust que envolvia a gigante americana.
A conclusão do caso teve lugar ainda no ano passado e impunha à Microsoft penalizações a três níveis: uma multa em dinheiro, a disponibilização de uma versão do Windows XP sem software de media e melhorar a interoperabilidade entre os seus sistemas operativos e as soluções de outros fabricantes.
No que respeita à nova versão do Windows, a primeira proposta da Microsoft mereceu imediatamente a reprovação da CE. A empresa propôs que esta nova versão se chamasse Microsoft XP Reduced, designação que os especialistas consideraram pejorativa e passível de induzir o consumidor a pensar que se trataria de uma versão incompleta.
Depois da recusa da CE em aceitar o nome proposto pela Microsoft para designar a nova versão do Windows, a empresa reformulou e em Março apresentou uma nova proposta, o Windows XP N, sendo que o N pretende significar Not with Windows Media Player, conforme virá explicado na embalagem do produto.
Além destes detalhes a Microsoft fez saber que numa primeira fase o Windows XP N vai estar disponível em cinco línguas, nas versões profissional e doméstica. As restantes línguas ficam disponíveis ainda durante o mês de Julho. O preço desta nova versão é igual ao preço da versão standard.
As alterações são poucas mais e dizem respeito à remoção dos ficheiros de música simples do My Music Folder e do acesso ao Windows Movie Maker.
A partir do site da Microsoft será possível fazer o download do Media Player, o que permitirá aos utilizadores da versão reduzida, que entretanto pretendam voltar à versão standard, faze-lo de forma fácil.
Recorde-se que o principal objectivo da medida que impõe a disponibilização de uma nova versão do XP é abrir o mercado aos concorrentes com soluções de média. Tendo em conta que a Microsoft está em 95 por cento dos desktop e que a sua suite já incluía software de média tornava-se quase impossível para os concorrentes venderem os seus produtos, alegavam.
Também esta semana a Microsoft apresentou um conjunto de propostas para responder a uma outra componente da sanção europeia que se relaciona com a interoperabilidade do seu software (ver notícias relacionadas).
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