Chama-se Jarvis e é o “mordomo digital” do diretor executivo da maior rede social do mundo. Consegue abrir portas, identificar visitas, ligar e desligar luzes, escolher e reproduzir música e até disparar t-shirts com um “canhão” no armário do jovem multimilionário.

De acordo com a Reuters, esta Inteligência Artificial foi desenvolvida por Mark Zuckerberg durante 100 horas do seu tempo livre ao longo deste ano, e, embora tenha sido criado exclusivamente para a sua residência pessoal, pode marcar o início de uma nova categoria no portfólio de produtos do Facebook.

Este projeto foi inicialmente revelado no final de agosto, como o TeK já noticiou, mas o mistério em torno desta tecnologia era ainda muito e os pormenores eram escassos.

Em entrevista ao site Fast Company, o executivo avança que faz tenções de tornar público o trabalho – ou pelo menos parte dele – que desenvolveu para criar o seu próprio Jarvis. Além disso, Zuckerberg revela ainda que espera que esta tecnologia de Inteligência Artificial possa, futuramente, ser disponibilizada aos utilizadores em geral.

Contudo, o CEO explica que o desenvolvimento desta tecnologia não foi tarefa fácil. Zuckerberg sublinha que enfrentou um rol de obstáculos durante a criação do Jarvis, nomeadamente a pouca oferta de dispositivos conectados existentes e a falta de padrões que regem as comunicações entre eles.

Batizado em homenagem à Inteligência Artificial criada pelo Vingador Tony Stark e que dá vida ao Homem de Ferro, o “mordomo virtual”, diz Zuckerberg, é capaz de responder de forma mais eficaz a comandos menos específicos como “põe uma música a tocar”.

Se alguma vez chegar a ser comercializada, este tecnologia vai estar em direta competição com assistentes virtuais já existentes, como a Alexa da Amazon e o Google Assistant.