O plano passa por propor aos futuros utilizadores que autorizem a partilha da velocidade de processamento e da capacidade de armazenamento dos seus telefones com a MegaNet, quando estes estiverem inativos – e ligados através de Wi-Fi, para não consumirem dados.
“Se tivermos 100 milhões de smartphones com a app da MegaNet instalada, teremos mais capacidade de armazenamento, mais largura de banda e processamento do que os 10 maiores sites do mundo todos juntos”, referiu Kim Dotcom durante a conferência SydStrat, onde participou através de videoconferência.
“Nos próximos anos, com novos dispositivos e capacidade, especialmente largura de banda, não vão existir limites”, sublinhou.
O mentor da MegaNet referiu ainda que a rede vai ser lançada em versão beta daqui a um ano e que muito provavelmente vai alcançar os seus “primeiros” 100 milhões de utilizadores ainda no primeiro ano em funcionamento. Tal meta contudo não fará da suposta alternativa à Internet à prova de espionagem uma rede de “comunicação massiva”. Para isso será necessária uma década, considera Dotcom.
A menos distância temporal, mais precisamente em janeiro de 2016, a MegaNet vai tentar arranjar investidores e logo que haja um protótipo pronto, avança com uma campanha de crowdfunding.
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