"Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé", diz o ditado. É o mesmo princípio que a Serpentina está a tentar pôr em prática com o projecto "Net... ao Domicílio", com o qual se propõe deslocar-se a casa dos candidatos a internautas e dar-lhes uma mãozinha com as novas tecnologias.

O objectivo é ajudar os menos experientes "a navegar, partilhar informação e a comunicar através da Internet", explicam os responsáveis pela iniciativa. Actividades como "criar um email ou um perfil no Facebook, partilhar vídeos no YouTube ou fotografias no Flickr", são alguns dos exemplos.

A formação é leccionada em casa dos interessados, individualmente ou em grupo, através de um serviço que fica, por enquanto, disponível nos concelhos Celorico da Beira, Carcavelos, Cascais, Guarda, Lisboa, Oeiras, Odivelas e Sintra.

Entre o público-alvo estão, por exemplo, pessoas mais velhas ou grupos profissionais, mas não existe qualquer limitação a este nível, explicou ao TeK Ana Pires, da Serpentina - uma associação que se dedica a promover a utilização da Internet.

Cada "oficina" dura hora e meia, pode incluir até um máximo de seis participantes e ser falada em português ou inglês. Os preços variam entre os 11,50 euros por pessoa (em grupo de seis alunos) e os 34,50 euros, caso a aula seja individual.

O serviço, lançado esta semana, encontra-se numa fase inicial, pelo que os responsáveis estão ainda a formar a equipa de instrutores, na qual esperam integrar cerca de 20 pessoas - ficando o número depois dependente do acolhimento das acções.