Ataque à Internet deixa gigantes na área de portais offline (alterada)

17 jun 2004 14:23

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Um ataque à infra-estrutura da Internet, considerado pelos especialistas de larga escala e sofisticada, deixou alguns dos principais sites mundiais fora do ar ou a funcionar a um ritmo anormalmente lento. Para já não há pistas sobre a origem do ataque.

Um ataque em larga escala à infra-estrutura de Internet deixou offline ou a funcionar a um ritmo bastante mais lento que o normal alguns dos principais sites mundiais, onde se incluem marcas ligadas ao Yahoo, Google, Symantec, Microsoft, Apple, Altavista e Lycos, segundo a Associated Press, que cita empresas de monitorização de Internet.

A Akamai Technologies, que distribui o conteúdo de alguns dos principais sites mundiais por cerca de 15 mil servidores espalhados pelo mundo aumentando a velocidade de entrega dos dados e a sua fiabilidade, não avançou nomes, mas reportou que pelo menos uma dúzia dos seus 1100 clientes terão sido fortemente afectados por este ataque em larga escala, considerado pelos especialistas bastantes sofisticado.

Jeff Young, porta-voz da Akamai, também admite que o ataque registado foi uma acção em larga escala, embora acrescente que esta apenas parece ter afectado os sistemas de algumas companhias, uma vez que não se registaram queixas por parte de outras entidades. Esta situação deixa dúvidas à empresa sobre as intenções reais do ataque e se este teria como destino a Akamai ou especificamente alguns dos seus clientes, refere-se em comunicado.

A empresa garante agora estar melhor protegida contra este tipo de acções tendo posto em prática "novas defesas". O ataque desta semana provocou negações de serviço em consequência da chegada aos servidores de um número anormal de pedidos de informação, o que afectou a capacidade da rede para transformar endereços familiares nos números usados pelos computadores e routers para identificarem os sites com informação na rede.

Para já não há informação sobre os autores deste ataque mas a Akamai está a trabalhar em conjunto com o FBI para e outras agências governamentais para tentar identificar a sua origem.