Foi o polémico Kim Dotcom que idealizou e suportou o lançamento da plataforma de música, concebida como um local onde os artistas teriam maior liberdade para vender, ou dar, os conteúdos, com maior ou menor qualidade.

O empreendedor alemão deteve, através de um fundo familiar, 45% da empresa até outubro do ano passado, altura em que anunciou que a ligação com a Baboom iria acabar.

Em entrevista dada antes ao TeK, o CEO da empresa já tinha revelado que a ligação a Kim Dotcom levantava "algumas barreiras", pelo que o afastamento do mentor do projeto teve justificação neste argumento.

O Baboom abriu finalmente portas e Portugal está entre o conjunto de países pioneiros, como previsto. O facto de todo o desenvolvimento da plataforma, desde a versão Web até às aplicações mobile, ter sido feito por terras lusas foi uma das razões.

O Baboom apresenta-se como um serviço que quer potenciar os músicos de todo o mundo, pagando justamente pelo seu trabalho.

Num vídeo disponibilizado online, a empresa explica que pretende pagar aos artistas diretamente e eliminar intermediários usando um modelo que denomina de “fair trade streaming” e onde reparte separadamente com os artistas o montante a que cada um tem direito, resultante de cada pessoa que tenha ouvido a sua música.

A plataforma propõe assim entregar 90% do lucro aos artistas que optem por ter uma conta paga no serviço e 70% aos que escolherem a conta grátis.