A Direção-Geral da Educação divulgou um conjunto de “Recomendações para o bem-estar digital nas escolas”, com indicações para proteger os estudantes dos riscos associados à utilização excessiva de dispositivos digitais. As recomendações estão divididas por quatro folhetos, com informação direcionada para diretores, professores, pais e alunos e, para além dos riscos, partilham informações de contexto e sugestões de ação, adaptadas a cada um dos grupos.
Aos diretores de escolas pede-se que definam uma posição clara sobre o uso de dispositivos digitais nas suas instituições. Que invistam em políticas de tolerância zero à violência online e ao cyberbullying e na promoção de ações de capacitação digital para os vários intervenientes da comunidade educativa. Solicita-se também aos responsáveis das escolas que adotem medidas no sentido de conseguirem identificar situações de uso excessivo das tecnologias e fazer o acompanhamento mais adequado desses casos.
Para os professores, as recomendações vão no sentido de colaborarem com ações que alertem para o risco do uso excessivo de dispositivos digitais e de adotarem estratégias pedagógicas de equilíbrio, entre a utilização de recursos digitais e não digitais. Também aos professores é pedida uma postura proativa contra o cyberbullying.
O folheto direcionado aos alunos alinha recomendações para o uso dos dispositivos digitais, tanto em relação ao tempo gasto dessa forma, como no que toca aos conteúdos visualizados e ao sentido crítico que é necessário desenvolver, para interpretar a veracidade, ou não, desses conteúdos. São dadas algumas pistas sobre como pode isso ser feito, como aprender a identificar fake news ou a importância de consultar sites crediveis.
Pede-se ainda aos alunos que assumam um compromisso, em forma de meta, para melhorarem o seu bem-estar digital e partilham-se contactos, para quem possa precisar de ajuda. Todos os documentos focam os riscos e consequências da exposição excessiva a dispositivos digitais, partilham dados estatísticos relevantes sobre o fenómeno e abordam as suas implicações.
Aos pais pede-se um olhar atento e vigilante sobre o tempo que os filhos passam online, tolerância zero à violência online. Partilham-se números e expõem-se riscos, para os quais os pais devem ficar alerta e procurar apoio especializado, se for o caso.
Recorde-se que no início do ano letivo, o ministério da Educação, Ciência e Inovação recomendou a proibição de telemóveis nas escolas do 1º e 2º ciclos, bem como a definição de regras de utilização desses equipamentos nas instituições do 3º ciclo e de ensino secundário.
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