Não é a primeira vez que Joaquin Almunia admite endurecer a posição relativamente à Google, mas na verdade a Comissão Europeia tem tardado em resolver o caso, calando as queixas. A multinacional norte-americana, por seu lado, tem respondido de forma muito modesta aos "desejos" europeus. Primeiro com um conjunto de propostas que não convenceram e mais tarde com a revisão desses compromissos para uma solução mais ambiciosa, mas que as empresas concorrentes continuam a não ver como suficientes.



Por seu lado, as queixas de empresas que se dizem lesadas pela Google continuam a existir. A empresa é acusada de favorecer os seus produtos nos resultados de pesquisa e ainda este fim de semana várias companhias da região voltaram a afirmar acusações. Garantem que a Google não cumpre os compromissos a que se propôs e que favorece os seus próprios serviços nos resultados da pesquisa, como o Google Maps ou o YouTube.



Numa entrevista à Bloomberg, Almunia admitiu que nos contactos mantidos pela CE com empresas queixosas "algumas das respostas são muito, muito negativas". O responsável disse mesmo que algumas das queixas apresentadas "têm acusações que introduzem argumentos novos, novos dados e novas considerações".



Face aos dados, o comissário europeu admite que é necessário analisar e ver com a Google se é possível encontrar soluções, explicando que como o processo está em marcha não pode fornecer mais dados.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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