O Chatroulette está de momento encerrado. A partir da homepage é apresentada uma mensagem onde se refere que o serviço está actualmente a preparar uma "renovada e actualizada versão" que será disponibilizada "muito em breve".

A nota não deixa qualquer pormenor acerca do tipo de alterações e melhorias a implementar, mas algumas delas estarão com certeza relacionadas com a filtragem de comportamentos exibicionistas, uma das questões que mais polémica tem levantado.

Recorde-se que o Chatroulette, que conta com funcionalidades de geolocalização e uma estrutura de canais temáticos, para uma navegação mais facilitada, permite que os internautas se liguem aleatoriamente a quem está online e ter uma conversa, partilhando também - ou não - imagem de vídeo em tempo real.

O serviço conseguiu impor-se como uma ferramenta de comunicação online diferente, o que levou, por exemplo o co-fundador de Napster e ex-presidente do Facebook, Sean Parker, a classifica-lo como uma das melhores aplicações para ver vídeo em directo. Por outro lado, há quem lhe dirija duras críticas, destacando a "carga sexual" que o mesmo transporta.

Actualmente é muito frequente encontrar no sistema de chat aleatório quem goste de mostrar as suas partes genitais e são cenas do género que Andrey Ternovsky, o jovem russo criador do serviço, quer evitar, com o anúncio recente do desenvolvimento de um programa de controlo. A solução passaria por um software de reconhecimento para filtrar, em tempo real, imagens das partes genitais.

Na altura referiu-se igualmente a possibilidade de o serviço marcar também utilizadores recusados frequentemente ou com os quais se note um volume de conversas interrompidas elevado, situações que estão muitas vezes associadas à visualização de cenas menos agradáveis. Resta saber se as alterações agora anunciadas integrarão as sugestões.